Contos


Contos da Força
(Imparável)
by
Bruno Corrêa Gauto

            Em uma nave separatista da Federação de Comércio tripulada por 350 Neimoidianos e mais de 80 mil dróides de combate, dois Jedis que invadiram a nave após um ataque surpresa, se encontram encurralados na sala de controle central dos computadores da nave.
            Após terem abrido caminho até a sala de controle dos computadores, destruindo centenas de soldados dróides pelo caminho, os dois começam a discutir suas próximas ações.

(Capitão Neimoidiano)
            - Despachem duas droidekas para destruírem estes jedis intrometidos. Eles não podem sobreviver.

(Navegador Neimoidiano)
            - Agora mesmo senhor.

(Capitão Neimoidiano)
            - O caçador de recompensas já abandonou a nave?
            - Se os jedis escaparem com as informações, Lord Sidius irá nos punir.

(Navegador Neimoidiano)
            - Não, senhor. Ele se encontra em sua nave preparando-a para seguir viagem.
(Capitão Neimoidiano)
            - Diga a ele para esperar mais um pouco em sua nave.


(Navegador Neimoidiano)
            - Sim, senhor.
           
            O navegador neimoidiano entra em contato com o caçador de recompensas que está quase pronto para iniciar sua viagem. O capitão neimoidiano sabe que não vai conseguir ajuda do caçador, a não ser que o pague muito bem. Isso para um neimoidiano é infeliz necessidade.

(Navegador Neimoidiano)
            - Senhor Ponda Baba.
(Ponda Baba)
            - Sim, neimoidiano.
(Navegador Neimoidiano)
            - Temos mais um serviço para o senhor antes que parta.

(Ponda Baba)
            - Meu trabalho aqui já acabou, e eu já estou pronto para sair.

(Navegador Neimoidiano)
            - Por favor, escute nosso capitão antes de tomar seu rumo.

(Ponda Baba)
            Então coloque de uma vez o seu capitão no comunicador.

            O navegador neimoidiano coloca o capitão da nave em contato com o caçador de recompensa. Logo os dois vão estar negociando os novos termos de seu novo acordo.

(Capitão Neimoidiano)
            - Meu querido amigo...
(Ponda Baba)
            - Eu não sou seu amigo.


(Capitão Neimoidiano)
            - Eu preciso que você faça mais uma coisa para mim antes de sair da nave.
(Ponda Baba)
            - Nosso contrato já acabou. Eu não tenho que fazer mais nada para você.
(Capitão Neimoidiano)
            - Mas eu tenho um trabalho a mais que só você pode executar.

(Ponda Baba)
            - Se só eu posso executar este trabalho, isso vai custar caro.

(Capitão Neimoidiano)
- Mas senhor, eu já lhe paguei um grande quantidade pelo outro serviço.

(Ponda Baba)
            - Isso mesmo, outro serviço. O nosso contrato foi adimplido.

(Capitão Neimoidiano)
            - Mas só você pode fazer isso.

(Ponda Baba)
            - Então pague e eu farei este serviço. Afinal você mesmo disse: Só eu posso fazer este trabalho.
            (Capitão Neimoidiano)
            - Certo. Quanto você quer?

(Ponda Baba)
            - O triplo.
(Capitão Neimoidiano)
            - Mas isso é um ultraje.
(Ponda Baba)
            - Certo. Sinta-se como quiser. Estou indo embora.

(Capitão Neimoidiano)
            Certo, você venceu. A quantia está sendo depositada em sua conta.

(Ponda Baba)
            - Bem. Agora me diga o que você quer que eu faça.

            O capitão neimoidiano aprendeu que não é fácil negociar com um caçador de recompensas. É mais uma importante teoria jurídica econômica: Contrato diferente, quantias diferentes.

(Padawan)
            - Mestre, o que vamos fazer agora? Em poucos minutos, droidekas estarão forçando as portas. Assim que elas entrarem nós seremos destruídos!

(Mestre)
            - Calma, meu padawan, pense.

(Padawan)
            - Mas nós não teremos o que fazer.

(Mestre)
            - Padawan, eu só peço que confiem em seus instintos e não no medo de morrer. Você ainda tem muito  o que oferecer à força nesta vida.

(Padawan)
            - Mas o quê vamos fazer?
           
(Mestre)
            - Primeiro nós vamos selar as portas pelo lado de dentro e depois vamos procurar uma saída desta sala que nos leve o mais próximo de um dos dois hangares de pouso. E quando estivermos no hangar pegaremos uma nave e iremos ao planeta republicano mais próximo que encontrarmos. De lá entraremos em contato com o conselho em Coruscant e entregaremos as informações que conseguimos com os neimoidianos.

(Padawan)
            - Então vamos logo.
(Mestre)
            - Calma, meu jovem. Um passo de cada vez.

            O mestre sabe que eles tem pouco tempo para descobrir uma saída do local. Ao lado de seu grande mestre e amigo, o jovem padawan se sente mais seguro, por isso o mestre sabe que não deve ceder aos medos para que seu aprendiz não se entregue aos seus próprios.
            Logo ambos conseguem selar as portas pelos computadores. E começam a procurar no sistema uma saída que os leve até o hangar de pouso.

(Padawan)
            - Mestre, por cima de nossas cabeças corre um duto de ar condicionado. Ele leva até uma sala de manutenção que fica dentro do hangar de pouso.

(Mestre)
            - Excelente, meu padawan.

(Padawan)
            - O único problema é que teremos que cortar a fuselagem com nossos sabres para fazermos um buraco a fim de entrar no duto do ar-condicionado.

(Mestre)
            - Humm... isso vai levar algum tempo. E quando chegarmos à sala de manutenção?

(Padawan)
            - Lá existem saídas de ar que vão ser mais fáceis de abrir e não precisaremos cortar a fuselagem. O único problema é que a sala é guardada por dois neimoidianos da equipe de mecânica e alguns dróides.


(Mestre)
            - Os neimoidianos não vão nos impor problemas.  Mas quantos dróides guardam a sala?

(Padawan)
            - Quatro. Todos protegendo a porta da sala.

(Mestre)
            - Parece fácil demais. E o raio trator?

(Padawan)
            - Assim que tivermos tomado conta da sala de manutenção, podemos desativar o raio trator e os dróides que guardam o hangar.

(Mestre)
            - E guardando o Hangar? Quantos são os dróides guardando a área?

(Padawan)
            - No total são 40. Mas...
(Mestre)
            - Mas o quê?

(Padawan)
            - Assim que desligarmos o raio trator e dróides nós teremos apenas 10 minutos para encontrar um transporte e sairmos da nave antes que os computadores reiniciem os dróides e o raio trator. É um dos protocolos de defesa dessa nave.

(Mestre)
            - Interessante. Vamos seguir um passo de cada vez.

            Assim que os dois Jedis conseguem encontrar uma saída que os leve ao hangar de pouso da nave da Federação de Comércio,  as droidekas começam a atirar nas portas para poder entrar. Eles sabem que em poucos minutos as droidekas terão entrado na sala e nada as impedirá de destruir os dois. O padawan não consegue tirar os olhos do monitor que mostra a entrada da sala pelo lado de fora.
           
(Padawan)
            - Maldição! As droidekas já estão quase entrando na sala. São duas.

(Mestre)
            - Eu sei. Mas concentre-se. Vamos abrir o buraco na fuselagem da nave e depois vamos escapar por dentro do duto. Fique preparado para tudo.

(Padawan)
            - Sim, mestre.

            Os Jedis sacam seus sabres de luz e começam a abrir um buraco na fuselagem da nave para que assim eles possam escapar das droidekas. Por mais rápidos e habilidosos que sejam, o tempo está se esgotando. Em segundos as droidekas estarão na sala.

(Mestre)
            - Continue a cortar. Eu vou atrapalhar a entrada das droidekas.

(Padawan)
            - Mas mestre, falta muito pouco.

(Mestre)
            - Faça o que eu digo. E assim que estiver aberto você deve entrar no duto e ir até o hangar. Não espere por mim e leve com você os arquivos que conseguimos. A missão é o mais importante.

(Padawan)
            - Mas, mestre e o senhor?


(Mestre)
            - Não se preocupe, eu logo estarei junto a você.

            Assim que o mestre termina de falar as droidekas conseguem entrar na sala. O mestre usa a força para jogar os restos de robôs em cima delas. Com isso uma das droidekas é destruída e cai em frente da outra. Dando, assim, tempo para o seu padawan terminar de cortar o teto de aço.

(Padawan)
            - Consegui mestre. Vamos!

(Mestre)
            - Entre no duto, agora!

            Após seu mestre ter gritado, ele corre ao encontro da droideka. O jovem pula para dentro do duto e quando olha para trás só escuta sons de destruição e vê luzes. Ele sabe que não pode fazer mais nada e deve continuar sua missão. Mas estranhamente ele não sente que seu mestre se juntou a força ainda, isso o deixa com esperança de reencontrá-lo.

(Padawan)
            - Mais 850 metros e eu estarei chegando a uma das salas de manutenção de um dos dois hangares de pouso da nave Neimoidiana.

            O jovem Jedi se esgueira por dentro do duto de ar. Ele não pode deixar de pensar em seu mestre. Mas algo em sua mente lhe diz para continuar com o planejado e não deixar de estar preparado para tudo. Em sua mente a palavra “foco” ecoa.

(Voz na mente do garoto)

            - Tenha foco meu amigo.


(Padawan)
            - Eu tenho que parar de pensar no que pode ter acontecido. Eu devo honrar a missão que me foi dada pelo meu mestre.

            Após mais alguns metros, o jovem padawan retoma sua atenção. Ele sente que seus sentidos e corpo estão completamente focados na execução de sua missão.
            Na ponte de comando o capitão neimoidiano pergunta ao controlador da defesa da nave o que aconteceu com os dois jedis. A resposta parece ser satisfatória.

(Capitão Neimoidiano)
            - O que aconteceu com os dois jedis?   

(Controlador de defasa Neimoidiano)
            - As droidekas conseguiram entrar na sala.


(Capitão Neimoidiano)
            - Os jedis foram encontrados e destruídos?


(Controlador de defasa Neimoidiano)
            - Ouve uma explosão na entrada da sala. Ainda tem muitos escombros no local. Mas os computadores estão funcionando bem.

(Capitão Neimoidiano)
            - Os computadores são nossa menor preocupação. Os jedis foram encontrados e destruídos?

(Controlador de defasa Neimoidiano)
            - Ainda não sabemos, uma equipe de manutenção foi enviada para o local, junto com alguns dróides de batalha. Em alguns minutos saberemos mais informações.

            O jovem jedi chega à sala de manutenção que fica em um dos hangares da nave. Ele observa pela saída de ar que as portas da sala estão se abrindo. Ele escuta uma conversa entre os neimoidianos que estão saindo da sala.

(Neimoidiano 1)
            - O capitão solicitou nossa presença na sala central de computação.

(Neimoidiano 2)
            - O que foi pedido?

(Neimoidiano 1)
            - Devemos conferir com a ajuda dos dróides se os dois jedis que estavam escondidos na sala foram destruídos.

(Neimoidiano 2)
            - Isso pode levar algum tempo.

(Neimoidiano 1)
            - Devemos fazer isso agora mesmo. Deixe dois dróides de batalha guardando a sala e os outros vem conosco. Não quero ter de enfrentar algum jedi.

(Neimoidiano 2)
            - Isso se algum sobrou após a explosão. Você já esteve com algum jedi antes?
(Neimoidiano 1)
            - Não, mas se o que dizem as lendas for verdade, eles são difíceis de matar.

(Neimoidiano 2)
            - Não para droidekas.

(Neimoidiano 1)
            - Assim espero...

            O padawan percebe que só dois dos dróides de batalha vão estar guardando a sala. Ele se prepara para sair do duto de ar-condicionado e atacar os dois dróides. Devagar ele abre a barra de ventilação e desce sem fazer nenhum barulho. Com a ajuda da força ele confunde os dróides jogando um comunicador para o outro lado da sala, deixando os dróides confusos por olharem para um canto vazio da sala. Sem emitir uma palavra ele os ataca com seu sabre de luz. Em segundos os dois dróides estão em pedaços e o jovem jedi pode continuar com sua missão.

            (Padawan)
            - Agora eu devo encontrar um veículo para que eu possa fugir da nave e depois desligar o raio trator e os dróides de batalha.
            - Só vou ter 10 minutos depois de desligar o raio e os dróides.

            O jovem jedi descobre uma nave de reconhecimento perto da sala onde está. Agora ele procura pelo planeta republicano mais perto da posição onde se encontra.

(Padawan)
            - Alderaan. É para lá que devo ir.

            Enquanto ele procura os controles para desligar o raio trator e dróides do hangar, ele escuta uma transmissão entre a ponte de controle e os mecânicos que estão na sala onde ele e seu mestre estavam.

 (Neimoidiano 2)
            -Senhor, a sala está uma bagunça, mas encontramos no meio das fuselagens avariadas apenas um robe queimado e um sabre de luz. Pelo visto ele não sobreviveu ao ataque das droidekas.



(Capitão Neimoidiano)
            - São dois jedis que desembarcaram. Tem que existir pelo menos restos de um outro.
(Neimoidiano 2)
            - Segundo a varredura feita até agora pelos dróides só isso foi encontrado dos dois jedis.

            O jovem padawan escuta a conversa, mesmo assim pressente que seu mestre não morreu. Ele escuta em sua mente que deve se apressar, pois logo os neimoidianos perceberão que foram enganados e vão colocar toda a nave em sentinela.

(Capitão Neimoidiano)
            - Voltem para a sala de manutenção imediatamente.
            - Quero que a nave comece a ser vasculhada agora mesmo. Mande escanear cada canto da nave. Um dos jedis ainda está solto pela nave.


(Padawan)
            - Não posso mais esperar, devo desligar agora o raio trator e os dróides de defesa do hangar.

            O jovem tem poucos segundos para encontrar os controles de desligamento do raio trator e dróides do hangar. Um suor frio corre por sua espinha. Os primeiros sinais de medo começam a tomar conta do garoto.


(Padawan)
                        - Maldição! Estou perdido sem meu mestre.

            Mas uma voz de conforto volta a acalmar o jovem. A voz diz para que ele se concentre e não pense em mais nada a não ser no computador. Em pouco tempo o garoto consegue encontrar os comandos e desligar o raio trator e os dróides de defesa do hangar.
            Logo o jovem jedi sai da sala e corre para a nave que ele havia preparado na sala de manutenção. Mas o que ele não sabia era que desde o inicio estava sendo seguido pelo caçador de recompensas, Ponda Baba. O caçador começa a atirar no garoto.

(Ponda Baba)
            - Garoto tolo. Não compreende que está perto do seu fim?

            O jovem jedi sabe que deve enfrentar o caçador de recompensas para poder sair da nave. Ele saca seu sabre de luz e avança sobre o caçador.
            O tempo não para de correr...

(Padawan)
            - Você não vai conseguir me deter.

(Ponda Baba)
            - O seu destino está selado, menino.
            - Seu mestre está morto e nada mais vai impedir que você mesmo seja destruído.
(Padawan)
            - Eu sou um jedi e vou cumprir minha missão.

            O caçador atira repetidamente no garoto, mas o jedi bloqueia todos os tiros. Vendo que o garoto não desiste e continua avançando, o Baba lança uma granada térmica na direção do menino.
           
(Ponda Baba)
            - Seu moleque atrevido.
            O padawan ao ver a granada se aproximando pelo ar a repele com a força. A granada toma o caminho de onde está o caçador de recompensa, que ao perceber que ela explodirá sobre ele começa a correr para longe, a granada estoura sobre as caixas de manutenção onde estava escondido o caçador, ferindo de leve mas deixando-o inconsciente.
            Isso dá tempo para o jovem padawan conseguir entrar na nave e iniciar os motores. Mas ele só tem mais 20 segundos antes de os dróides de defesa e o raio trator voltarem a estar ligados.
            A nave parece não querer iniciar os motores. O jovem jedi começa a ficar impaciente e nervoso com a situação que parece ser inevitável. Em poucos segundos ele será capturado pelos dróides de batalha e os planos conseguidos com os neimoidianos voltaram para suas mãos.
           
(Padawan)
            - Não! Essa maldita nave não dá inicio aos motores. Eu estou perdido...

            De repente ele ouve uma voz conhecida e uma mão toca seu ombro.

(Voz)
            - Calma, meu jovem padawan. Tente mais uma vez reiniciar o computador que assim você conseguirá ligar os motores.

(Padawan)
            - Mestre! Eu pensei por um momento que o senhor havia sido morto.

(Padawan)
            - A morte não existe. E eu lhe disse que nos encontraríamos mais uma vez.

            O jovem padawan reinicia os computadores e, assim, consegue ligar os motores da nave. A nave levanta vôo e ele consegue escapar da nave neimoidiana antes do reinício dos dróides e do raio trator.

(Padawan)
            - Essa foi por pouco mestre. Nós conseguimos.


(Mestre)
            - Ainda não, meu jovem. Os neimoidianos estão enviando caças para nos interceptarem. Devemos nos defender enquanto o computador estabelece o curso para Alderaan.

(Padawan)
            - Sim, mestre. São 4 caças vindo em nossa direção. O que devo fazer.

(Mestre)
            Essa é uma nave de reconhecimento. Você não poderá entrar em conflito direto com eles.

(Padawan)
            Mas se não podemos lutar o que faremos?

(Mestre)
            - Sempre existem alternativas à luta.
            - O que temos mais próximo de armamentos na nave?

(Padawan)
            - Segundo o computador, algumas cargas sísmicas e canhões de íons de porte leve. Eles não são para destruir mas apenas para desconcertar os inimigos.

(Mestre)
            - Perfeito. Chegue perto dos meteoritos que estão no setor 7G e espere o máximo que puder a aproximação dos caças inimigos.

(Padawan)
            - Mas isso vai ser muito perigoso. Podemos ser destruídos nos asteróides ou pelas armas inimigas.

(Mestre)
            - Fique o mais próximo possível dos asteróides.
            O padawan ainda não compreende o plano que seu mestre está traçando. Mas sabe que deve obedecer às ordens de seu grande mestre.

(Padawan)
            - Os caças estão se aproximando, mestre. Eles estão colocando suas miras em nossa nave. Em segundos iniciarão o ataque.

           
(Mestre)
            - Só mais um pouco...

            O jovem transpira com toda a apreensão que está vivendo, mas continua acreditando nas palavras de seu mestre. De repente, ele entende o que seu mestre quer.

(Padawan)
            - Vou lançar as cargas sísmicas nos asteróides.

            Quando diz isso, ele olha para seu mestre e o poderoso jedi concorda com seu padawan. Logo ele lança as cargas sísmicas nos asteróides e se lança ao hiper-espaço com sua nave.
            Os asteróides são destroçados e acabam com todas as naves inimigas que são arrasadas em questão de segundos. Uma grande explosão segue a destruição das naves.
(Padawan)
            - Em menos de 3 horas estaremos em Alderaan.

(Mestre)
            - Ótimo, meu jovem. Assim que puder você deve entrar em contato com o conselho em Coruscant.
(Padawan)
            - Claro mestre. Por muitos momentos eu pensei que estávamos acabados. Mas sempre algo me trazia de volta a concentração necessária.
(Mestre)
            - Isso, meu querido amigo. Mas enquanto estamos à caminho de Alderaan eu tenho um treinamento para você.

(Padawan)
            - Treinamento?

(Mestre)
            - Sim. Teremos algum tempo para eu lhe iniciar neste treinamento. Primeiro você deve limpar sua mente e só ouvir a minha voz.

(Padawan)
            - Sim, mestre.

            As horas passam e assim que chegam perto planeta Alderaan o jovem padawan se identifica e pede licença para que ele possa aterrissar no planeta. Logo o comando de vôo do planeta autoriza a entrada da nave no planeta e que ela será escoltada até o campo de pouso mais próximo e em seguida o piloto será levado ao encontro do Presidente e Vice-Rei de Alderaan, Bail Organa.
            Ao chegar à presença de Bail Organa o jovem padawan se apresenta ao administrador do planeta. Organa o recebe com grande alegria e interesse.

(Bail Organa)
            - Meu jovem, é um prazer conhecer um Jedi. Como é seu nome?

(Padawan)
            - Meu nome é Bruga Sasan. É um prazer estar em sua presença, Senador Organa. Mas eu sou apenas um Padawan.
            - Muitos Jedis em Corascant o consideram um dos homens mais importantes da nossa república.



(Bail Organa)
            - Muito obrigado. Um de seus mestres esteve aqui com seu padawan há alguns dias. Mestre Qui-Gon Jinn e seu Padawan Obi-Wan Kenobi. Mas no que posso lhe ser útil?

(Bruga Sasan)
            - Eu preciso entrar em contato o quanto antes com o conselho jedi em Corascant. Descobrimos planos muito obscuros com os neimoidianos. Eles pretendem algo contra as rotas comerciais da República.

(Bail Organa)
            - Isso é horrível. Agora mesmo colocarei você em contato com o conselho jedi em Corascant.

            O Senador Organa coloca seu convidado em contato com o conselho jedi em Corascant o mais rápido possível. Em poucos minutos o rapaz está conversando com os mestres do conselho jedi em Corascante.

(Yoda)
            - Isso que você nos revela perigoso é.

(Mace Windu)
            - Se os dados que você nós traz meu jovem forem reais, nós teremos que conversar com Lott Dod, um dos Senadores neimoidianos em Corascant.

(Yoda)
            - Difícil é conversar com os neimoidianos.

(Mace Windu)
            - Mesmo assim devemos confrontar as informações com as alegações de Lott Dod.

(Yoda)
            - Verdade isso é. Eu mesmo com ele conversarei.
(Mace Windu)
            - Então quanto a este problema o conselho já se decidiu.
            - Agora, quanto ao que aconteceu com seu mestre....

(Yoda)
            - Sim. A perda de um amigo pode ser perigosa para o jovem em aprendizado.
(Mace Windu)
            - Sim. O medo da perda e sensações de raiva contra os seres que o assassinaram pode levar um jovem padawan ao caminho do lado negro.

(Yoda)
            - Até os mais velhos e experientes podem sofrer com isso. Você deve se alegrar com aqueles que com a força agora são um. Nunca sofrer pela perda. A força não perde ninguém.

(Mace Windu)
            - Escute as palavras de Yoda, meu jovem.

(Bruga Sasan)
            - Durante nossa viagem meu Mestre me mostrou várias formas de me concentrar e de entender o que a força quer me dizer. Em muitos momentos eu estive à beira de me perder em desespero, mas a sua sabedoria me guiou até aqui.

(Yoda)
            - Isso é muito bom, meu jovem.

(Mace Windu)
            - Isso mesmo. De qualquer forma gostaríamos de conversar com você assim que chegar à capital. Aqui você receberá mais ajuda e lhe designaremos um novo mestre.

(Yoda)
            - Com isso concordo eu. Mas perda nunca o contato com seu antigo mestre, pois agora ele é mais poderoso do que qualquer um de nós pode entender.
            - Muito temos a apreender com os que unidos com a força estão.

(Bruga Sasan)
            - Eu compreendo mestres. Assim que estiver pronto estarei voltando para Coruscant.

(Yoda)
            - Estaremos esperando você, meu jovem padawan.

            Após a conversa o jovem padawan se sente mais seguro nos caminhos que deve seguir em sua trajetória da vida da carne. Logo ele estará adquirindo mais conhecimentos com seu novo mestre, sempre lembrando e escutando o que a força tem para lhe ensinar.

            Na nave neimoidiana o capitão entra em contato com Darth Sidious. E explica que os planos arquitetados por ele foram roubados pelos jedis. Sidious irrita-se com a notícia.

(Darth Sidious)
            - A sua incompetência só não pôs mais em risco nossos planos porque eu mesmo terei acesso a eles em poucos dias. Na capital estes planos se perderão com muita facilidade.


(Capitão Neimoidiano)
            - Mesmo assim eu gostaria de pedir desculpas, Lord Sidious. Pois sem o senhor à frente dos nossos interesses, nosso plano não seria eficaz.

(Darth Sidious)
            - Suas desculpas serão aceitas pessoalmente.

(Capitão Neimoidiano)
            - Que? O senhor em minha nave?

(Darth Sidious)
            - Não. Meu aprendiz Darth Maul está chegando em poucas horas em sua nave. Ele tomará conta da sua situação...

FIM.










Contrabandistas
by
Bruno Corrêa Gauto
            (Lando Calrission): - Eu nunca quis isso para nós.
            - Eu nunca imaginei que chegaria a isso.
            - Eu só queria poder ver vocês de novo meu amigo...
            - Se você ouvir esta mensagem espero que você não tente vir a minha procura... Han meu velho... A vida nós leva a lugares e situações que não conseguimos entender até que seja tarde de mais...
Fim da transmissão...
Coruscant
            (Leia Organa): - O General Solo já ouviu esta mensagem?
            (Soldado da Nova República): - Não senhora. Ele ainda se encontra em Malaster para as corridas de pod em honra da queda do império. O antigo palácio imperial será o local de entrega dos prêmios.
- Ele voltará em dois dias.
(Leia Organa): - Eu sei. Esta mensagem não deve ser entregue a ele antes de sua chegada. Quando ele chegar eu mesma entregarei a ele.
Malaster (C3PO tenta convencer uma unidade R2 a deixá-lo entrar na antiga sala do trono, enquanto isso Han Solo e Chewbacca conversam na varanda da mesma sala).
(Han Solo): - Chewie estes pods são mais velozes que muitas das naves do império.
(Chewbacca): - Grreeegree!!!! Grooo!!!!
(Han Solo): - É mesmo. Leia iria gostar de estar aqui conosco vendo esta festa. Mas ela teve que ficar em Corascant para dar início a reconstrução do Senado. E ela sabe que eu não suporto este trabalho burocrático. Por isso ela insistiu que eu viesse e representasse a Nova República.
(Chewbacca): - Gruhaammm?
(Han Solo): - Claro que eu sinto falta dela.
(Chewbacca): - Greeuah?
(Han Solo): - Claro que eu não queria ficar lá com toda aquela burocracia chata. Mas Lando está com ela. E no final ele é um "Homem Respeitável".
(Chewbacca): - Grieee Groun?
(Han Solo): - É, alguns amadurecem antes.
(Chewbacca): - Gruannn Growmmmm!!!!!!!!
(Han Solo): - Isso mesmo. Pode rir bola de pelo.
- Pelo menos Lando é meu amigo.
Corascant (um dia antes/ na sala de reunião de Leia Organa no novo Senado. Lando Calrission é chamado pela senadora para uma reunião)
(Soldado da Nova República): - Senadora Organa. O General Carlission está aqui como à senhora pediu.
(Leia Organa): - Obrigado soldado. Pode deixá-lo entrar.
(Lando Calrission): - Uhm Leia!!! Sempre linda! Mesmo quando está a trabalho. No que posso lhe ser útil?
(Leia Organa): - Sempre galanteador Lando. Eu chamei você aqui, pois o serviço de inteligência da Nova República captou esta mensagem.
(Mensagem): - Aqui é Thrawn, representante do Planeta Socorro. Esta mensagem deve chegar ao Senado em Corascant o quanto antes. Estou enviando em um sinal de emergência, pois uma explosão solar devastou muitas cidades. Precisamos de ajuda imediata. Grande parte da população está desalojada e com fome. Precisamos que uma equipe da Nova República venha até o planeta e nos ajude a contabilizar os danos causados por estas explosões, para que o quanto antes possamos receber ajuda.
Fim da transmissão...
(Leia Organa): - Este não é o planeta onde você nasceu?
(Lando Calrission): - Sim. Mas já faz mais de vinte anos que não piso em Socorro. É um planeta perigoso. Mas estou pronto para fazer parte da equipe de reconhecimento.
(Leia Organa): - Por isso eu chamei você aqui. Han partiu hoje pela manhã para as comemorações em Malaster com Chewbacca. Então eles e a Falcon não vão estar em Corascant antes de três dias. E não podemos atender este planeta antes de sabermos a extensão dos danos causados. Ainda não temos homens e naves suficientes para mandar neste tipo de missão sem sabermos o que vamos encontrar.
- E Luke ainda está em Vjun, onde ficava o castelo de nosso pai... Quero dizer o castelo de Darth Vader. Procurando informações que ele insiste em não nos contar.
(Lando Calrission): - Sem problema Leia. Eu mesmo monto a tripulação e podemos partir até o início da próxima manhã.
(Leia Organa): - Muito obrigado Lando eu sei que posso contar com você.

Corascant, hoje.
(Leia Organa): - Esta mensagem já foi localizada?
(Soldado da Nova República): - Ainda estamos tentando decodificar o tipo de programa que o General Calrission estava usando para enviar esta mensagem, só assim saberemos de onde ele enviou.
 (Leia Organa): - Como assim?
(Soldado da Nova República): - A mensagem não vem da nave do general. E também não vem de Socorro.
(Leia Organa): - Certo. Deixe-me a par de todas as novas descobertas e de qualquer contato que o General Calrission faça.
(Soldado da Nova República): - Sim senhora.
            O soldado da Nova República sai da sala, onde uma preocupada Leia não consegue deixar de pensar na reação de seu amado Han Solo e nos perigos que podem estar se abatendo sobre seu amigo Lando.
(Leia Organa): - Lando onde você está?
            Socoorro um dia antes. Quando se aproximava do planeta Socorro, Lando foi atacado por naves imperiais. Um Star Destroyer colocou a nave de Lando em seu sistema de tração e capturou Calrission e sua tripulação, que agora estavam sendo levados, não mais para Socorro, mas sim para o planeta Rattataki. Todos foram desarmados e levados para celas de contenção. Enquanto a tripulação era torturada, o General Calrission recebeu uma visita em sua cela.
(Lando Calrission): - Quem é você? E para onde estão nós levando?
(Interlocutor misterioso): - Meu nome não lhe interessa. E logo você saberá para onde vocês estão sendo levados.
(Lando Calrission): - Você sabe que eu não vou contar nada a vocês?
(Interlocutor misterioso): - Eu não espero nada de você.
- Eu só quero que você seja a minha moeda de troca.
(Lando Calrission): - A Nova República não irá lhe entregar o que você quer.
(Interlocutor misterioso): - Eles não vão me entregar nada, quem vai entregar é seu amigo.
(Lando Calrission): - Han não vai cair nesse seu joguinho. Mas se ele for louco o suficiente, eu tenho pena de você, pois ele vai te fazer em pedacinhos e dar de alimento aos legrecks.
(Interlocutor misterioso): - Você acredita mesmo nisso?
(Lando Calrission): - Eu não acredito, eu sei.
- Nós já derrotamos os seus chefes, o que você acha que pode contra nós.
(Interlocutor misterioso): - Eu posso o que eu quiser e tenho mais poder de fogo do que você pode imaginar. O próprio Imperador deixou muitos aliados guardados para vocês. Eu sou uma de suas muitas surpresas.
(Lando Calrission): - Você é louco! Você não tem nada. E meus amigos vão sentir o seu cheiro de longe.
(Interlocutor misterioso): - É o que veremos.
Corascant hoje. No gabinete da Senadora Leia Organa, uma visita inesperada acaba de entrar.
(Leia Organa): - Han? Você não deveria estar em Malaster por mais dois dias?
(Han Solo): - Também é um prazer ver você Leia. Porque esta cara assustada meu amor? Pensei que iria gostar de me ver mais cedo.
            (Leia Organa): - Não é isso, é que você deveria estar nos representando em Malaster. Quem ficou por lá?
            (Han Solo): Deixei o C3PO por lá. Ele gosta mais do que eu de falar e tem uma etiqueta melhor que a minha.
- Só pensei em fazer uma surpresa, chegando mais cedo para te ajudar. Cadê aquele pirata espacial do Lando? Ele não deveria estar aqui te ajudando?
            As feições da Senadora tornam-se pesadas, deixando Han Solo preocupado.
 (Han Solo): - O que foi? O que ele andou aprontando? Só podem ser duas coisas: Jogos ou Mulheres.
(Leia Organa): ...
(Han Solo):- São os dois? Leia, você está me assustando. Onde está o Lando?
(Leia Organa): ...
(Han Solo):- Leia, você está me assustando. Onde está o Lando?
(Leia Organa): - Assim que você saiu, o serviço de inteligência da Nova República recebeu este chamado.
            Leia passa a mensagem de pedido de ajuda do Planeta Socorro. E explica que Lando partiu para ajudar no levantamento dos problemas causados no planeta.
(Han Solo): - Ok. Só isso? Ele deve estar jogando em algum cassino em Socorro.
- Sabe? Socorro é um paraíso contrabandista. Você iria adorar.
(Leia Organa): - Han, não é só isso. Temos uma mensagem de Lando que chegou hoje pela manhã. E eu dei ordens para que não fosse entregue a você antes de sua chegada a Corascant.
(Han Solo):- E o que diz a mensagem? Ele precisa de mais ajuda no reconhecimento do planeta? Ou de dinheiro para a jogatina?
(Leia Organa): - O problema é bem maior pelo que parece.
(Han Solo): - Estou com mal pressentimento sobre isso.
(Leia Organa): - Escute a mensagem e depois discutimos.
            Leia começa a passar a mensagem de Lando para Han. O general não consegue acreditar no que ouve.
(Han Solo): - Temos que ir agora a Socorro para ajudar o Lando.
(Leia Organa): - Não podemos.
(Han Solo): - Como assim não podemos? Podemos sim. Eu e o Chewie chegamos em Socorre em algumas horas e...
(Leia Organa): - Ele não está em Socorro.
(Han Solo): - Como assim? A primeira mensagem não veio de Socorro?
(Leia Organa): - Sim. Ele foi a Socorro. Mas a mensagem do Lando não veio nem da superfície de Socorro ou da nave dele.
(Han Solo): - E de onde veio?
(Leia Organa): - Não sabemos. A mensagem não carrega o programa que diz de onde partiu. Mas estamos esperando mais um contato dele ou de quem está com ele.
            Han está preocupado com o amigo. Olha para a janela que leva à rua e não contei as palavras.
(Han Solo): - Droga Lando!!!! Onde você está?
            Rattataki. O Star Destroyer chega a um dos desertos do planeta Rattataki e aterrissa no hangar de uma antiga, mas operacional, estação de combate do antigo Império Galáctico. Todos os prisioneiros são levados para suas celas dentro do complexo. Quando Lando é apresentado ao sua cela, ele derruba o guarda pegando seu comunicador e sua arma e foge para dentro da ilha de comunicação. Calrission encontra uma sala de peças sobressalentes e tenta desesperadamente mandar uma mensagem para seus amigos. Ele sabe que é questão de minutos para que o encontrem e ele seja levado ao seu cárcere. Logo após sua mensagem ser enviada seu raptor o chama pelo intercomunicador da sala. Lando só espera que a mensagem chegue ao seu destino.
(Interlocutor misterioso): - Confortável meu amigo?
(Lando Calrission): - Vou estar mais a vontade quando colocar minhas mãos em volta do deu pescoço.
(Interlocutor misterioso): - Rebeldes. Sempre desafiadores.
(Lando Calrission): - O que aconteceu com meus amigos da tripulação?
(Interlocutor misterioso): - Graça a sua tentativa infeliz de fuga, o destino deles foi adiantado. Nesse momento eles devem estar sendo executados por traição.
(Lando Calrission): - Você está louco! Eles não fizeram nada.
(Interlocutor misterioso): - Vocês são todos traidores do Império. Só estou cumprindo com o meu dever.
(Lando Calrission): - E por que eu estou vivo ainda?
(Interlocutor misterioso): - Já lhe disse. Você é minha moeda de troca.
(Lando Calrission): - Troca pelo o que?
(Interlocutor misterioso): - Já que você insiste, vou lhe dizer o porquê você está sendo mantido cativo.
- Nós Imperiais, queremos que o controle da galáxia volte ao nosso domínio. Esse era o interesse do nosso Imperador.
(Lando Calrission): - Mas eu não tenho e não sei nada de importante para ajudar vocês. Eu sou só um homem.
(Interlocutor misterioso): - Sim, só um homem, mas um homem muito bem relacionado. Um homem com poderosos aliados. E um desses amigos é muito importante para a sua chamada Nova República.
Corascant hoje.
(Leia Organa): - Han, você sabe que não podemos agir apenas por agir. Devemos esperar novas comunicações e assim podemos pensar em um plano.
(Han Solo): - Lando é meu amigo. Ele deve estar com muitos problemas. Não aguento ficar esperando. Pode ser tarde demais.
            Um soldado da Nova República entra na sala e diz que uma mensagem urgente está sendo transmitida para um dos canais da Nova      República e que esta mensagem deve ser ouvida apenas pela Senadora Leia Organa e pelo General Han Solo. Leia e Han ligam o transmissor para receber a mensagem.
(Interlocutor misterioso): - Olá meus caros amigos. Estou entrando em contato com vocês por uma antiga frequência Imperial. Vocês já devem ter percebido que eu estou com seu amigo Calrission. Oh! Claro, me desculpem pela grosseria eu ainda não me apresentei. Aqui quem fala é o Grande Almirante Thrawn.
(Han Solo): - Seu filho de uma Shutta!!! O que você fez com o Lando?
(Leia Organa): - Calma Han. Devemos saber o que ele quer primeiro.
(Grande Almirante Thrawn): - Sábia decisão minha querida.
(Leia Organa): - O que você quer mantendo nosso amigo preso?
 (Grande Almirante Thrawn): - Direta e educada. Uma pena ser uma rebelde.
(Han Solo): - Seu desgraçado!! Eu vou dar você de comida para os legrecks.
(Leia Organa): - Han chega!!! Ele está com Lando.
(Grande Almirante Thrawn): - Maravilhoso o seu domínio sobre seus Generais, querida Senadora.
(Leia Organa): - O que você quer Almirante?
(Grande Almirante Thrawn): - Só o que é justo. A volta do Império.
(Leia Organa): - Você deve saber que a guerra acabou. E agora nós temos um novo governo. Somos de novo uma República Democrática.
(Grande Almirante Thrawn): - Formas de governo vão e vem. A sua República ainda é fraca e sem comando minha querida.
(Leia Organa): - Nós estamos nos reestruturando aos poucos, mas nossa força já foi mostrada. Nós estamos curando as feridas da guerra e do mal criado pelo império.
(Grande Almirante Thrawn): - Vocês ainda são crianças sem um guia. Logo Estaremos tomando conta de vocês.
(Leia Organa): - Eu entendo o seu apego ao antigo regime. Mas como você pretende fazer valer a sua vontade? Você não tem capacidade militar.

(Grande Almirante Thrawn): - Eu não estaria tão certo disso minha cara. O Imperador sempre manteve seus soldados robôs e muitos clones. Nossos negócios não eram só em Geonosis ou Kamino.

(Leia Organa): - Como assim?

(Grande Almirante Thrawn): - Muito inteligente, mas seria um grande erro direcionar suas armas, mesmo sendo poucas, para nossas forças militares.

(Leia Organa): - Certo. Mas por que você Capturou nossa tripulação?

(Grande Almirante Thrawn): - Para ser verdadeiro eu capturei seu General. Os outros são dispensáveis.

(Leia Organa): - O que você fez com eles?

(Grande Almirante Thrawn): - O mesmo que farei com seu General, se vocês não satisfizerem nossos pedidos. Foram todos julgados e mortos como traidores do Império Galáctico.

Os olhos de Leia se enchem de terror e raiva. Han Solo avança ao monitor e responde a ameaça de Thrawn.

(Han Solo): - Seu covarde!!!! Miserável Imperial. Eu mesmo vou caçar você por toda a galáxia.

(Grande Almirante Thrawn): - Ótimo General Solo! É isso que eu quero. Quero sua presença de espírito nesta negociação.

(Leia Organa): - Você cometeu muitos crimes contra a Nova República. E mesmo assim ainda não disse o que quer de nós e por que está com Lando.

(Grande Almirante Thrawn): - Isso mesmo minha amiga. Eu estou com seu querido General para trocar pelas senhas de segurança de Curascant. Deem-me estas senhas e vocês terão seu amigo de volta.

(Leia Organa): - Você deve estar louco. Isso não vai acontecer.

(Grande Almirante Thrawn): - O que você pensa eu sei. Mas minhas exigências são estas. Vocês tem 72 horas para me entregarem as senhas, caso contrário seu amado General Calrission será executado.

Fim da transmissão.

Leia soca o transmissor.

(Leia Organa): - Desgraçado!!!!

(Han Solo): - O que você está dizendo? Nó precisamos salvar o Lando.

(Leia Organa): - Nós não podemos entregar as defesas da Capital da República para este louco. Eu também quero o Lando de volta. Mas não podemos sacrificar tudo por um só homem.

(Han Solo): - Um só homem? Ele salvou minha pele mais de uma vez.

(Leia Organa): - Eu sei, não foi isso que eu quis dizer...

(Han Solo): - Foi ele que te ajudou a me resgatar do Palácio do Jabba.

(Leia Organa): - As transmissões estão sendo rastreadas. A qualquer momento o serviço de inteligência vai encontrar o sinal e poderemos resgatar o Lando. Antes disso eu não posso ceder aos caprichos deste louco.

(Han Solo): - Isso pode ser tarde de mais. Vou conferir com os agentes da inteligência, para ver como estão as buscas.

Han Solo sai do senado a caminho do prédio da Inteligência. Ao chegar ao prédio as respostas não são animadoras.

(Han Solo): - Como vocês não conseguem rastrear a mensagem?

(Oficial da inteligência): - General Solo, muito de nossas tecnologias estão sendo colocadas em funcionamento. A guerra destruiu muita coisa e o sucateamento de muitos setores pelo Império fez com que a nossa tarefa de reconstrução seja praticamente do zero.

(Han Solo): - Vocês tem ideia de mais quanto tempo é preciso para encontrar a origem da transmissão?

(Oficial da inteligência): - Devemos levar mais uns três meses para conseguir resultados aceitáveis. E mais seis meses para tudo estar funcionando perfeitamente.

(Han Solo): - Não posso esperar todo este tempo.

(Oficial da inteligência): - Estamos no cronograma General.

Solo sai da sala da Inteligência da Nova República, com o pensamento de que ele não tem mais nada a esperar. Ele deve agir ou seu amigo não terá uma vida longa. Ele chama seu copiloto e melhor amigo pelo seu comunicador.

(Han Solo): - Chewbacca, você está me escutando?

(Chewbacca): - Gruaamm.

(Han Solo): - Preciso de uma ajuda. Preciso que você venha até o prédio da inteligência da Nova República e me encontre na sala 201.

(Chewbacca): - Gruaamm. Huarrrr?

(Han Solo): - Lá eu te explico.

(Chewbacca): - Gruaamm.

Os dois amigos se encontram de frente para a sala 201 no prédio da inteligência. Han explica seu plano para seu amigo.

(Han Solo): - Chewie eu vou entrar na sala para conversar com os agentes. Assim que eu entrar eu quero que você vá até a sala de comunicação que fica no andar inferior e coloque esta pequena bomba térmica lá. Programe-a para explodir em dez minutos. Saia da sala e vá preparar na Falcon e deixe tudo programado para sairmos em uma hora. Eu encontro você nos hangares perto da cantina Muln Vos.

(Chewbacca): - Gruaamm. Grraaam?

(Han Solo): - Não, ninguém deve saber disso.

(Chewbacca): - Grimamm?

(Han Solo): - Principalmente a Leia.

Assim os dois amigos dão início ao plano para conseguir as senhas de defesa de Corascant.

(Oficial da inteligência): - Olá General! Alguma pergunta a mais?

(Han Solo): - Sim e não. A Senadora Organa me pediu para apreender com vocês como o serviço de inteligência funciona.

(Oficial da inteligência): - Sem problema General Solo. Nós podemos lhe ensinar tudo o que fazemos. Seria uma honra trabalhar com o senhor.

(Han Solo): - A honra é minha.

            Chewbacca colocou a bomba e programou sua explosão em dez minutos. Logo o poderoso Wookie se põe a caminho de sua nave.

            Uma explosão é ouvida dentro do prédio. Os agentes começam a evacuar as pessoas do prédio. Mas nem todos saem.

(Han Solo): - Certo. Tenho alguns minutos só para mim. Vou copiar os dados em meu drive então vou procurar este tal Thrawn.

            Solo consegue os códigos de defesa de Corascant. Logo ele e Chewbacca estão a caminho do último registro de Lando.

(Chewbacca): - Gruakg?

(Han Solo): - Sim estamos a caminho de Socorro. Foi de onde veio a transmissão de ajuda. Alguém lá sabe alguma coisa.

            Os dois amigos aterrissam no Planeta Socorro, um planeta de aparência triste e desolada com sua areia negra. O nome Socorro em Corelliano Antigo significava terra queimada. Logo vão caçar informações sobre o sequestrador de seu amigo.

(Han Solo): - Este espaço porto deve ser um bom começo.

(Chewbacca): - Gruammm?

(Han Solo): - Tá vendo aquele garoto brincando de tiro ao alvo perto dos speeders?

(Chewbacca): - Huarggg!

(Han Solo): - Aquilo que ele tá usando de alvo é o capacete de um stormtrooper. Vamos entrar na cantina do espaço porto, pois algo me diz que lá encontraremos respostas.

            Han Solo e Chewbacca vãos descobrir que as notícias de paz que emanam da Nova República, não são tem bem vindas em alguns lugares desta galáxia. Enquanto Chewbacca faz o reconhecimento do local, Solo tenta conversar com o barman e tentar descobrir alguma pista que leve ao esconderijo de Thrawn. O barman é um jovem Zabrak que não fala bem o básico galáctico.

(Han Solo): - Um Bubblezap e algumas respostas sobre um homem chamado Thrawn.

(Barman): - Claro amigo meu. Bubblezap mais custam baratos que respostas.

(Han Solo): - Então quanto custaria os dois juntos?

(Barman): - 200 Socorros Imperiais.

(Han Solo): - E quanto custariam em Créditos da Nova República?

(Barman): - Não semos amigos Repoública Nova. Este não valer.

            A conversa de Solo com o barman chamou a atenção de alguns piratas espaciais.

(Han Solo): - Olha meu amigo, podemos sempre encontrar algo que te agrade. Quem sabe 2000 Créditos da Nova República?

(Barman): - Esperar um momento.

            O barman vai até o outro lado do balcão onde dois piratas Klatooinians e um robô T- M4RVIN estão. Logo ele volta para falar com Han, mas uma surpresa espera pelo General. O Zabrak faz um gesto em direção de Han e os piratas e o robô sacam suas armas e apontam para Solo.

(Han Solo): - Droga! Não se pode confiar em um barman com uma gramática ruim.

- Olha pessoal, só estou procurando por um amigo. Não quero nenhum problema.

(Klatooiniano): - Você não é bem vindo nos planetas da orla exterior. A Nova República aqui não manda nada. Você pode sair vivo daqui ou ficar e morrer.

(Han Solo): - Por que eu sempre acabo atraindo este tipo de gente?

- Eu não vou sair antes das minhas respostas. Se eu fosse vocês eu abaixaria seus lasers.

(Klatooiniano): - Você não está em posição para negociar.

(Han Solo): - Eu sei.

(Klatooiniano): - Então, por que não sai antes de algo pior acontecer.

(Han Solo): - Não posso. Preciso de respostas. É um caso urgente.

(Klatooiniano): - Você é surdo ou burro? Não entendeu que não está em posição para negociar.

(Han Solo): - Vocês também não.

(Klatooiniano): - Só por curiosidade. Por que não estamos em posição para negociar? Nós três armados e apontando nossos laser para sua cabeça e você de mãos vazias. O que você pode fazer?

(Han Solo): - Eu nada. Mas ele pode.

            Os piratas olham para trás e vem Chewbacca apontando para eles sua besta laser.

(Han Solo): - Nós podemos resolver isso numa boa ou ele acaba com vocês e depois continuamos nossa busca.

(Klatooiniano): - Traição. O que você quer saber?

(Han Solo): - Imperiais andaram por estas áreas recentemente. Eles devem ter pago alguém para enviar mensagens para Corascant? Quem os ajudou e para onde eles foram?

(Klatooiniano): - Não podemos falar nada.

(Han Solo): - Ok. Agora eu vou pedir a sua ajuda de novo.

(Klatooiniano): - Eles vão nos matar se dissermos.

(Han Solo): - Ótimo! Então vocês sabem de algo.

- Quem e onde?

(Klatooiniano):  ...

(Han Solo): - Última chance.

(Klatooiniano): - Eles negociaram com um Ithoriano, foi nosso robô que entrou em contato com o Ithoriano a pedido dos Imperiais. Ele mora a duas horas do espaço porto em uma estação de comunicação o nome dele é Facir Mull. Ele sabe onde eles estão. É só o que sabemos.

(Han Solo): - Viram? Não foi tão difícil. Larguem suas armas no chão perto do meu amigo e se afastem delas.

            Os piratas fazem o que Han pede.

(Han Solo): - Agora saiam do bar sem fazer grande confusão e caminhem em direção da próxima cidade. Mas deixem seu robô conosco.

(Klatooiniano): - Mas ele é nosso robô.

(Han Solo): - Sem negociação. Ele vai nos ajudar em nossa busca. Agora saiam.

            Os piratas Klatooiniano deixam o robô com Chewbacca e saem do bar.

(Han Solo): - Certo Chewie. Vamos até a Falcon. Leve o robô, vamos precisar dele mais tarde.

(Chewbacca): - Gruammm! Griommm Hagggggg Hummmggg?

(Han Solo): - Não, eu não sei porque eu sempre me meto em confusão em bares? Pelo menos eu não tive que sacar a minha arma.

(Chewbacca): - Griammh Grummmn!!

(Han Solo): - Nem atirar primeiro. Agora vamos.

            Os dois amigos e seu novo companheiro vão para a nave, mas não sem os protestos do robô.

(T- M4RVIN): - Vocês não podem me sequestrar.

(Han Solo): - Isso não é um sequestro. É um empréstimo.

(T- M4RVIN): - Seus sacos de carne!

(Han Solo): - Que feio! Robôs assassinos deveriam ter mais educação.

(T- M4RVIN): - Não sou um robô de protocolo seu filho de uma larva geonosiana!

(Han Solo): - Certo Chewie. Desliga o moço.

            Agora Han e Chewbacca levam o robô para a sala de manutenção da Millenium Falcon para alguns reparos especiais.

(Han Solo): - Ele já tá pronto Chewie?

(Chewbacca): - Gruamm!

(Han Solo): - Traz ele aqui.

            Chewbacca liga o robô que ele acabou de fazer melhorias.

(Han Solo): - Robô, qual o seu nome e modelo?

(T- M4RVIN): - Modelo T- M4RVIN. O meu nome é Hal. No que posso ser útil Mestre?

(Han Solo): - Você tem o mapa do planeta?

(T- M4RVIN): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Mestre tá ai. Gostei disso Chewie.

(T- M4RVIN): - Como Mestre?

(Han Solo): - Não é nada não. Preciso que você nos leve até a base de operações de Faciar Mull.

(T- M4RVIN): - O roteiro já está traçado Mestre. Já posso transferir o caminho para os computadores da nave.

(Han Solo): - Ótimo! Faça isso.

            Com a localização do Ithoriano que ajudou Thrawn em mãos, os dois amigos seguem até a estação de comunicação para conseguir o paradeiro de Thrawn. Logo os três chegam perto de seu destino. Han pede para pararem antes da estação de comunicação, pois ele tem um plano.

(Han Solo): - Hal, foi você que fez o contato com Facir a pedido dos imperiais?

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Preciso que você faça contato com ele de novo e diga que o Grande Almirante Thrawn enviou dois de seu agentes e que ele precisa recebê-los imediatamente.

(Hal): - Sim Mestre.

            Em poucos minutos Hal faz contato com Facir e marca o encontro entre ele e os dois agentes de Thrawn. Han Solo, Chewbacca e Hal pegam um dos pods para passageiros que estavam no compartimento de carga da Falcon e se dirigem a estação de comunicação do Ithoriano.

            Rattataki. O Grande Almirante Thrawn entra em contato com uma frota Imperial que está estacionaria perto dos destroços do Planeta Alderaan.

 (Thrawn): - Aqui é o Grande Almirante Thrawn. Capitão Pallaeon você está na escuta?

(Capitão Pallaeon): - Sim senhor Grande Almirante. Estou colocando sua video imagem agora em nossos comunicadores.

(Thrawn): - Bom! Vocês estão prontos para executar o ataque a Corascant como o combinado?

(Capitão Pallaeon): - Sim senhor. Mas devo repetir meu temor pela não entrega dos códigos. Esta escória rebelde pode não entregar as senhas para nós. Afinal eles tem muito a perder por apenas um homem.

(Thrawn): - Isso não é um problema meu caro. O coração de um membro desta dita Nova República está com seu amigo. Ele já acatou meu pedido.

            - O coração mole do General Solo vai nos entregar em mãos os códigos.

            - Ele é fraco e imprudente. Espere por minhas ordens.

(Pallaeon): - Sim senhor. Estaremos prontos.

            Thrawn vai visitar a cela de Lando com as notícias sobre a queda da Nova República, que se aproxima cada vez mais.

(Thrawn): - Meu amigo rebelde, logo os códigos de desligamento das defesas de Corascant serão meus e vamos retomar a capital de sua  patética Nova Reública.

(Lando): - Impossível!! Eles não entregaram a você. Leia e os outros líderes da Nova República nunca fariam isso.

(Thrawn): - Eles não. Seu amigo Han Solo é quem vai me dar o que quero. Em algumas horas ele deve estar me entregando pessoalmente os códigos.

(Lando): ...

(Thrawn): - O apreço dele por sua vida será o fim da sua Nova República.

            Socorro. Após uma troca de roupa rápida. Os três tripulantes da Millenium Falcon estão a frente da estação de comunicação de Facir Mull.

(Han Solo): - Sempre soube que este meu antigo uniforme de Tenente do Exército Imperial seria útil algum dia.

(Chewbacca): - Grummmfd!!

(Han Solo): - Também não gosto meu amigo, mas tenho que entrar na personagem.

(Hal): - O senhor está muito elegante Mestre.

            Agora os três estão na porta da estação prontos para descobrir o paradeiro de Thrawn e Lando.

(Han Solo): - Não se esqueça Hal, nós somos agentes imperiais e queremos mandar mais uma mensagem para Corascant.

(Hal): - Mas Mestre...

(Han Solo): - Sem mas Hal. Só queremos saber para onde as forças imperiais foram após as mensagens.

            Um pequeno robô aparece vindo de dentro de uma parede da entrada da estação de comunicação. Ele pergunta à Hal qual o seu interesse.

(Hal): - Temos uma hora marcada com Facir Mull. Trouxe agentes imperiais para uma transmissão para Corascant.

            O robô concorda e abre a porta da entrada da estação de comunicação para os três. Logo são recebidos pelo Ithoriano chamado Facir Mull.

(Facir Mull): - Olá Hal! Vejo que o Almirante Thrawn tem mais comunicados a serem feitos. Como se chamam os seus amigos?

(Han Solo): - Nossos nomes não importam. Queremos fazer nosso trabalho e sair deste planeta horrível.

(Facir Mull): - Certo. Mas o engraçado é que você anda com um Wokkie. Imperiais não são grandes fãs deste animais. Ele é seu animal de estimação?

(Han Solo): - Não. Ele é meus segurança e pela cara dele ele não gostou de ser chamado de animal. Se você continuar a ofende-lo terei que me reportar ao Grande Almirante Thrawn e dizer a ele que você foi desmembrado pelo meu amigo aqui.

(Chewbacca): - Gruamim!!!!

(Facir Mull): - Não quero problemas. Vamos logo aos negócios. O que vocês querem transmitir.

(Han Solo): - Queremos transmitir uma mensagem para Corascant dizendo que o tempo deles está acabando.

(Facir Mull): - Certo! Vou começar a montar o sinal codificado. Você pode passar o código imperial que vocês usam.

(Han Solo): - Código?

(Facir Mull): - O código que só vocês tem. Você não lembra?

(Han Solo): ...

(Facir Mull): - Certo. Mas agora eu preciso de seu nome e patente.

(Han Solo): - Já disse que isso não é preciso...

(Facir Mull): - Então me responda uma coisa. Como vai o Capitão Pellaeon?

(Han Solo): - Quem?

(Facir Mull): - Vocês estão cercados, podem deixar suas armas no chão e parar com esta brincadeira.

            Agora Han Solo, Chewbacca e Hal estão cercados por Givinianos armados.

(Han Solo): - Certo! Certo! Nós podemos chegar em um acordo.

(Facir Mull): - Você não tem nada que eu queira.

(Hal): - Pelo contrário Ithoriano.

            Hal mostra para Facir Mull uma bomba térmica que está ligada e vai explodir a qualquer movimento dele.

(Han Solo): - Muito bem Hal! Vocês não adoram quando um robô assassino faz o seu trabalho bem feito?

(Hal): - Obrigado Mestre.

(Han Solo): - Chewbacca desarme estes cavalheiros e os leve para os seus aposentos. E depois tranque a saída deles.

(Chewbacca): - Grumainh.

(Han Solo): - Agora meu amigo Facir. Você tem informações que me interessam. Hal Assuma os computadores.

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Onde fica a base de Thrawn?

(Facir Mull): - Não posso dizer, eles vão me matar.

(Han Solo): - Seu problema agora sou eu não eles. Hal inicie a autodestruição desta estação.

(Hal): - Sim Mestre.

(Facir Mull): - Não!!!!!! Vocês não podem!!!

(Han Solo): - Responda e eu prometo que nada ira acontecer com você.

(Facir Mull): - Rattataki.

(Han Solo): - Certeza?

(Facir Mull): - Digite no computador 66, e você terá o exato ponto onde fica a base imperial de Thrawn.

(Hal): - É isso mesmo senhor. Já enviei o curso para a Falcon.

(Han Solo): - Perfeito. Chewbacca prenda Facir em seu gabinete. Hal destrua as conexões do computador para que ele não possa acessar a rede durante algum tempo.

(Chewbacca): - Gruammm.

(Hal): - Claro Mestre. Já está feito.

(Facir Mull): - Mas você disse que não faria nada comigo.

(Han Solo): - Com você. Seu computador poderá ser concertado algum dia. Você é convidado a frequentar as lojas de materiais de computação da Nova República.

            Logo os três estão a caminho da Falcon.

            Corascant. A Senadora Leia Organa procura por Han Solo na capital. Ela logo chama um soldado da Nova República para perguntar sobre Solo.

(Leia Organa): - O General Solo se encontra em seus aposentos?

(Soldado): - Não. Ele foi visto pela última vez saindo do prédio da Inteligência da Nova República e indo a um bar.

(Leia Organa): - O que ele foi fazer no prédio da inteligência?

(Soldado): - Ele foi conversar com os agentes de segurança. Mais alguma coisa senhora?

(Leia Organa): - Não obrigada.

(Leia Organa): - O que você está aprontando Han?

            Espaço. Han Solo, Chewbacca e Hal estão se aproximando do Planeta  Rattataki. Logo uma transmissão é recebida na Falcon.

(Hal): - Mestre, uma transmissão vinda de Rattataki.

(Han Solo): - Deixe ela entrar Hal. Chewbacca fique preparado para tudo.

(Chewbacca): - Gruumm.

(Thrawn): - Aqui é o Grande Almirante Thrawn.

(Han Solo): - Sim Almirante. Como você sabia o código de acesso para transmissões da Falcon e  que estávamos a caminho?

(Thrawn): - É impossível não saber certas coisas. Ainda mais se tratando da Millenium Falcon e de Han Solo.

(Han Solo): - É verdade a Falcon completou a Corrida Kessel em menos de doze parcecs.

(Thrawn): - Notável. Mas você sabia que parsecs é uma unidade de distância e não de tempo?

(Han Solo): ...

(Han Solo): - Chega de bobagens físicas, pois isso não diminui a façanha.

(Thrawn): - Claro! Minhas desculpas. Acredito que você tem algo que eu quero.

(Han Solo): - Você está certo. E meu amigo?

(Thrawn): - Muito bem.

(Han Solo): - Quero velo antes de aterrissar.

(Thrawn): - Sim. Aqui está ele.

            Robôs imperiais trazem algemado Lando. Han fala com seu amigo.

(Han Solo): - Lando você está bem?

(Lando Calrission): - Droga Han! Saia daqui!

            Um soldado imperial acerta Lando com sua pistola na nuca.

(Han Solo): - Seus miseráveis!!! Deixem ele em paz!!!

(Thrawn): - Ele está bem. Mas não por muito tempo se você não entregar os códigos.

(Han Solo): - Estou acertando o curso para o seu hangar. Em uma hora estaremos chegando.

            Em uma hora a Millenium Falcon é recebida no hangar da base imperial. Os tripulantes são aguardados por uma escolta de robôs soldados. Os três são conduzidos ao centro de comando da base, onde são esperados pelo Grande Almirante Thrawn.

(Thrawn): - Sejam muito bem vindos! O famoso Han Solo e seu amigo o poderoso Chewbacca.

(Han Solo): - Onde está Lando?

(Thrawn): - Oficial.

(Oficial): - Sim Almirante.

(Thrawn): - Tragam o prisioneiro.

            Logo os amigos se reencontram em uma situação já conhecida.

(Han Solo): - Lando!

(Lando Calrission): - Han.

(Han Solo): - Calma meu amigo, logo estaremos tomando uns drinques em alguma praia.

(Thrawn): - Comovente. Mas onde estão os códigos?

(Han Solo): - Com a unidade T-M4RVIN. É só pedir para ela instalar em seus computadores.

(Lando): - Han assim vamos perder tudo pelo que lutamos.

(Thrawn): - Não culpe seu amigo Calrission. Ele já foi um Imperial como eu. Ele sabe o que é melhor para a galáxia.

(Thrawn): - Unidade T-M4RVIN instale os códigos no computador principal.

(Hal): - Sim.

            Hal instala códigos no computador principal da base imperial. Mas algo fora do planejado por Thrawn acontece. A base começa a emitir sinal de auto destruição.

(Thrawn): - O que você fez?

(Han Solo): - O Hal instalou um vírus em seu computador e agora estamos entrando em fase de alto destruição de sua base. Seus soldados robôs também estão inoperantes.

- É melhor você se render.

(Thrawn): - Seu traidor!

(Han Solo): - Como você disse. Eu já fui um imperial, não posso ser confiado. E eu sei o que é melhor para a galáxia. Chewbacca pode apontar sua arma para nosso anfitrião.

- E solte meu amigo agora.

(Lando Calrission): - Han meu amigo, você as vezes se supera.

            Thrawn solta as algemas de Lando. General Calrission pega as mesmas e prende o Grande Almirante.

(Han Solo): - Vamos para a Falcon. Você vem conosco Thrawn.

            As posições mudam. Thrawn não esperava pela traição de Han Solo. Agora o Grande Almirante está sendo conduzido pelos Dois Generais Da Nova República e seus companheiros.

(Han Solo): - Que conversa era aquela? Tava todo sentimental.

(Lando Calrission): - Eu estava tentando impedir algo terrível de acontecer. Não sabia que a Leia iria se arriscar tanto.

(Chewbacca): - Grahhhh!!!!

(Han Solo): - Bem... ela não se arriscou. Eu vim sozinho. Ela ainda não sabe o que aconteceu.

(Lando Calrission): - Isso não vai acabar bem para você.

(Han Solo): - Com a Leia eu me acerto. Agora temos que levar nosso amigo para Corascant. Ele tem muita coisa para explicar.

(Lando Calrission): - Ele disse que possui muitos aliados, que o próprio Imperador havia deixado surpresas.

(Han Solo): - É mesmo Thrawn? para adiantar o assunto, o que vocês imperiais andam aprontando na orla exterior?

(Thrawn): - Nada que você vá saber de minha boca, seu rebelde imundo.

(Han Solo): - Quanta falta de educação. Antes éramos quase como parentes.

(Thrawn): - Você não entende. A República de vocês não pode resistir. É inevitável. Eu não estou sozinho.

(Han Solo): - Agora você não vai ficar sozinho nunca mais. Vai ficar preso com outros criminosos como você, aguardando julgamento.

(Thrawn): - Nisso você se engana. Eu nunca deixarei esta base como prisioneiro de vocês.

            Enquanto o grupo vem chegando a Millenium Falcon uma pequena bomba térmica explode perto deles.

(voz reconhecível): - Um presente para vocês.

(Han Solo): - Boba-Fett!!!!

            Assim o Grande Almirante Thrawn se vê afastado dos Generais da Nova República. Neste mesmo instante Boba-Fett aparece voando com sua mochila jato e resgata o Grande Almirante Thrawn. Os dois fogem para dentro da Slave One.

(Han Solo): - Droga!!! Eu ainda acabo com este caçador!!

(Lando Calrission): - Vamos embora daqui antes que a base se autodestrua.

(Han Solo): - Vamos. Todos para dentro da Falcon.

            Os amigos entram na Falcon e tomam o caminho de Corascant enquanto a base imperial explode destruindo muitas naves e soldados robôs.

(Lando Calrission): - Han, eu ainda não agradeci por você ter salvado o meu pescoço.

(Han Solo): - Que isso amigo, você teria feito o mesmo. Não é?

(Lando Calrission): - Talvez.

(Chewbacca): - Gruammn!!!

(Lando Calrission): - É mesmo Chewie. Não desta forma tão estúpida.

(Han Solo): - Deixa assim. Pelo menos o Hal me reconhece como eu devo ser reconhecido.

(Lando Calrission): - E como seria?

(Han Solo): - Hal, ajuste o curso para Corascant.

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Viram? Ele sabe quem eu sou.

(Lando Calrission): - Certo. Mas como você conseguiu aqueles códigos?

(Han Solo): - Segredo profissional.

(Lando Calrission): - Mas eram só vírus de computador. Você enganou todo mundo.

(Chewbacca): - Gruammnnn!

(Lando Calrission): - Isso mesmo Chewbacca. Uma vez contrabandistas, sempre contrabandistas. Haaaa!!!!!

            Com Lando salvo e com um novo e perigoso inimigo a solta, a Nova República tem que estar mais unida do que nunca.Tempos muito escuros estão por vir.

...

            Corascant. Leia Organa conversa com Mon Mothma pelos corredores do Senado.

(Leia Organa): - Nossos inimigos estão por toda a parte.

(Mon Mothma): - A vida da democracia nunca é fácil.


(Leia Organa): - Sim, mas este espião dentro de nossas forças pode ser nosso fim...Contrabandistas

by
Bruno Corrêa Gauto
            (Lando Calrission): - Eu nunca quis isso para nós.
            - Eu nunca imaginei que chegaria a isso.
            - Eu só queria poder ver vocês de novo meu amigo...
            - Se você ouvir esta mensagem espero que você não tente vir a minha procura... Han meu velho... A vida nós leva a lugares e situações que não conseguimos entender até que seja tarde de mais...
Fim da transmissão...
Coruscant
            (Leia Organa): - O General Solo já ouviu esta mensagem?
            (Soldado da Nova República): - Não senhora. Ele ainda se encontra em Malaster para as corridas de pod em honra da queda do império. O antigo palácio imperial será o local de entrega dos prêmios.
- Ele voltará em dois dias.
(Leia Organa): - Eu sei. Esta mensagem não deve ser entregue a ele antes de sua chegada. Quando ele chegar eu mesma entregarei a ele.
Malaster (C3PO tenta convencer uma unidade R2 a deixá-lo entrar na antiga sala do trono, enquanto isso Han Solo e Chewbacca conversam na varanda da mesma sala).
(Han Solo): - Chewie estes pods são mais velozes que muitas das naves do império.
(Chewbacca): - Grreeegree!!!! Grooo!!!!
(Han Solo): - É mesmo. Leia iria gostar de estar aqui conosco vendo esta festa. Mas ela teve que ficar em Corascant para dar início a reconstrução do Senado. E ela sabe que eu não suporto este trabalho burocrático. Por isso ela insistiu que eu viesse e representasse a Nova República.
(Chewbacca): - Gruhaammm?
(Han Solo): - Claro que eu sinto falta dela.
(Chewbacca): - Greeuah?
(Han Solo): - Claro que eu não queria ficar lá com toda aquela burocracia chata. Mas Lando está com ela. E no final ele é um "Homem Respeitável".
(Chewbacca): - Grieee Groun?
(Han Solo): - É, alguns amadurecem antes.
(Chewbacca): - Gruannn Growmmmm!!!!!!!!
(Han Solo): - Isso mesmo. Pode rir bola de pelo.
- Pelo menos Lando é meu amigo.
Corascant (um dia antes/ na sala de reunião de Leia Organa no novo Senado. Lando Calrission é chamado pela senadora para uma reunião)
(Soldado da Nova República): - Senadora Organa. O General Carlission está aqui como à senhora pediu.
(Leia Organa): - Obrigado soldado. Pode deixá-lo entrar.
(Lando Calrission): - Uhm Leia!!! Sempre linda! Mesmo quando está a trabalho. No que posso lhe ser útil?
(Leia Organa): - Sempre galanteador Lando. Eu chamei você aqui, pois o serviço de inteligência da Nova República captou esta mensagem.
(Mensagem): - Aqui é Thrawn, representante do Planeta Socorro. Esta mensagem deve chegar ao Senado em Corascant o quanto antes. Estou enviando em um sinal de emergência, pois uma explosão solar devastou muitas cidades. Precisamos de ajuda imediata. Grande parte da população está desalojada e com fome. Precisamos que uma equipe da Nova República venha até o planeta e nos ajude a contabilizar os danos causados por estas explosões, para que o quanto antes possamos receber ajuda.
Fim da transmissão...
(Leia Organa): - Este não é o planeta onde você nasceu?
(Lando Calrission): - Sim. Mas já faz mais de vinte anos que não piso em Socorro. É um planeta perigoso. Mas estou pronto para fazer parte da equipe de reconhecimento.
(Leia Organa): - Por isso eu chamei você aqui. Han partiu hoje pela manhã para as comemorações em Malaster com Chewbacca. Então eles e a Falcon não vão estar em Corascant antes de três dias. E não podemos atender este planeta antes de sabermos a extensão dos danos causados. Ainda não temos homens e naves suficientes para mandar neste tipo de missão sem sabermos o que vamos encontrar.
- E Luke ainda está em Vjun, onde ficava o castelo de nosso pai... Quero dizer o castelo de Darth Vader. Procurando informações que ele insiste em não nos contar.
(Lando Calrission): - Sem problema Leia. Eu mesmo monto a tripulação e podemos partir até o início da próxima manhã.
(Leia Organa): - Muito obrigado Lando eu sei que posso contar com você.

Corascant, hoje.
(Leia Organa): - Esta mensagem já foi localizada?
(Soldado da Nova República): - Ainda estamos tentando decodificar o tipo de programa que o General Calrission estava usando para enviar esta mensagem, só assim saberemos de onde ele enviou.
 (Leia Organa): - Como assim?
(Soldado da Nova República): - A mensagem não vem da nave do general. E também não vem de Socorro.
(Leia Organa): - Certo. Deixe-me a par de todas as novas descobertas e de qualquer contato que o General Calrission faça.
(Soldado da Nova República): - Sim senhora.
            O soldado da Nova República sai da sala, onde uma preocupada Leia não consegue deixar de pensar na reação de seu amado Han Solo e nos perigos que podem estar se abatendo sobre seu amigo Lando.
(Leia Organa): - Lando onde você está?
            Socoorro um dia antes. Quando se aproximava do planeta Socorro, Lando foi atacado por naves imperiais. Um Star Destroyer colocou a nave de Lando em seu sistema de tração e capturou Calrission e sua tripulação, que agora estavam sendo levados, não mais para Socorro, mas sim para o planeta Rattataki. Todos foram desarmados e levados para celas de contenção. Enquanto a tripulação era torturada, o General Calrission recebeu uma visita em sua cela.
(Lando Calrission): - Quem é você? E para onde estão nós levando?
(Interlocutor misterioso): - Meu nome não lhe interessa. E logo você saberá para onde vocês estão sendo levados.
(Lando Calrission): - Você sabe que eu não vou contar nada a vocês?
(Interlocutor misterioso): - Eu não espero nada de você.
- Eu só quero que você seja a minha moeda de troca.
(Lando Calrission): - A Nova República não irá lhe entregar o que você quer.
(Interlocutor misterioso): - Eles não vão me entregar nada, quem vai entregar é seu amigo.
(Lando Calrission): - Han não vai cair nesse seu joguinho. Mas se ele for louco o suficiente, eu tenho pena de você, pois ele vai te fazer em pedacinhos e dar de alimento aos legrecks.
(Interlocutor misterioso): - Você acredita mesmo nisso?
(Lando Calrission): - Eu não acredito, eu sei.
- Nós já derrotamos os seus chefes, o que você acha que pode contra nós.
(Interlocutor misterioso): - Eu posso o que eu quiser e tenho mais poder de fogo do que você pode imaginar. O próprio Imperador deixou muitos aliados guardados para vocês. Eu sou uma de suas muitas surpresas.
(Lando Calrission): - Você é louco! Você não tem nada. E meus amigos vão sentir o seu cheiro de longe.
(Interlocutor misterioso): - É o que veremos.
Corascant hoje. No gabinete da Senadora Leia Organa, uma visita inesperada acaba de entrar.
(Leia Organa): - Han? Você não deveria estar em Malaster por mais dois dias?
(Han Solo): - Também é um prazer ver você Leia. Porque esta cara assustada meu amor? Pensei que iria gostar de me ver mais cedo.
            (Leia Organa): - Não é isso, é que você deveria estar nos representando em Malaster. Quem ficou por lá?
            (Han Solo): Deixei o C3PO por lá. Ele gosta mais do que eu de falar e tem uma etiqueta melhor que a minha.
- Só pensei em fazer uma surpresa, chegando mais cedo para te ajudar. Cadê aquele pirata espacial do Lando? Ele não deveria estar aqui te ajudando?
            As feições da Senadora tornam-se pesadas, deixando Han Solo preocupado.
 (Han Solo): - O que foi? O que ele andou aprontando? Só podem ser duas coisas: Jogos ou Mulheres.
(Leia Organa): ...
(Han Solo):- São os dois? Leia, você está me assustando. Onde está o Lando?
(Leia Organa): ...
(Han Solo):- Leia, você está me assustando. Onde está o Lando?
(Leia Organa): - Assim que você saiu, o serviço de inteligência da Nova República recebeu este chamado.
            Leia passa a mensagem de pedido de ajuda do Planeta Socorro. E explica que Lando partiu para ajudar no levantamento dos problemas causados no planeta.
(Han Solo): - Ok. Só isso? Ele deve estar jogando em algum cassino em Socorro.
- Sabe? Socorro é um paraíso contrabandista. Você iria adorar.
(Leia Organa): - Han, não é só isso. Temos uma mensagem de Lando que chegou hoje pela manhã. E eu dei ordens para que não fosse entregue a você antes de sua chegada a Corascant.
(Han Solo):- E o que diz a mensagem? Ele precisa de mais ajuda no reconhecimento do planeta? Ou de dinheiro para a jogatina?
(Leia Organa): - O problema é bem maior pelo que parece.
(Han Solo): - Estou com mal pressentimento sobre isso.
(Leia Organa): - Escute a mensagem e depois discutimos.
            Leia começa a passar a mensagem de Lando para Han. O general não consegue acreditar no que ouve.
(Han Solo): - Temos que ir agora a Socorro para ajudar o Lando.
(Leia Organa): - Não podemos.
(Han Solo): - Como assim não podemos? Podemos sim. Eu e o Chewie chegamos em Socorre em algumas horas e...
(Leia Organa): - Ele não está em Socorro.
(Han Solo): - Como assim? A primeira mensagem não veio de Socorro?
(Leia Organa): - Sim. Ele foi a Socorro. Mas a mensagem do Lando não veio nem da superfície de Socorro ou da nave dele.
(Han Solo): - E de onde veio?
(Leia Organa): - Não sabemos. A mensagem não carrega o programa que diz de onde partiu. Mas estamos esperando mais um contato dele ou de quem está com ele.
            Han está preocupado com o amigo. Olha para a janela que leva à rua e não contei as palavras.
(Han Solo): - Droga Lando!!!! Onde você está?
            Rattataki. O Star Destroyer chega a um dos desertos do planeta Rattataki e aterrissa no hangar de uma antiga, mas operacional, estação de combate do antigo Império Galáctico. Todos os prisioneiros são levados para suas celas dentro do complexo. Quando Lando é apresentado ao sua cela, ele derruba o guarda pegando seu comunicador e sua arma e foge para dentro da ilha de comunicação. Calrission encontra uma sala de peças sobressalentes e tenta desesperadamente mandar uma mensagem para seus amigos. Ele sabe que é questão de minutos para que o encontrem e ele seja levado ao seu cárcere. Logo após sua mensagem ser enviada seu raptor o chama pelo intercomunicador da sala. Lando só espera que a mensagem chegue ao seu destino.
(Interlocutor misterioso): - Confortável meu amigo?
(Lando Calrission): - Vou estar mais a vontade quando colocar minhas mãos em volta do deu pescoço.
(Interlocutor misterioso): - Rebeldes. Sempre desafiadores.
(Lando Calrission): - O que aconteceu com meus amigos da tripulação?
(Interlocutor misterioso): - Graça a sua tentativa infeliz de fuga, o destino deles foi adiantado. Nesse momento eles devem estar sendo executados por traição.
(Lando Calrission): - Você está louco! Eles não fizeram nada.
(Interlocutor misterioso): - Vocês são todos traidores do Império. Só estou cumprindo com o meu dever.
(Lando Calrission): - E por que eu estou vivo ainda?
(Interlocutor misterioso): - Já lhe disse. Você é minha moeda de troca.
(Lando Calrission): - Troca pelo o que?
(Interlocutor misterioso): - Já que você insiste, vou lhe dizer o porquê você está sendo mantido cativo.
- Nós Imperiais, queremos que o controle da galáxia volte ao nosso domínio. Esse era o interesse do nosso Imperador.
(Lando Calrission): - Mas eu não tenho e não sei nada de importante para ajudar vocês. Eu sou só um homem.
(Interlocutor misterioso): - Sim, só um homem, mas um homem muito bem relacionado. Um homem com poderosos aliados. E um desses amigos é muito importante para a sua chamada Nova República.
Corascant hoje.
(Leia Organa): - Han, você sabe que não podemos agir apenas por agir. Devemos esperar novas comunicações e assim podemos pensar em um plano.
(Han Solo): - Lando é meu amigo. Ele deve estar com muitos problemas. Não aguento ficar esperando. Pode ser tarde demais.
            Um soldado da Nova República entra na sala e diz que uma mensagem urgente está sendo transmitida para um dos canais da Nova      República e que esta mensagem deve ser ouvida apenas pela Senadora Leia Organa e pelo General Han Solo. Leia e Han ligam o transmissor para receber a mensagem.
(Interlocutor misterioso): - Olá meus caros amigos. Estou entrando em contato com vocês por uma antiga frequência Imperial. Vocês já devem ter percebido que eu estou com seu amigo Calrission. Oh! Claro, me desculpem pela grosseria eu ainda não me apresentei. Aqui quem fala é o Grande Almirante Thrawn.
(Han Solo): - Seu filho de uma Shutta!!! O que você fez com o Lando?
(Leia Organa): - Calma Han. Devemos saber o que ele quer primeiro.
(Grande Almirante Thrawn): - Sábia decisão minha querida.
(Leia Organa): - O que você quer mantendo nosso amigo preso?
 (Grande Almirante Thrawn): - Direta e educada. Uma pena ser uma rebelde.
(Han Solo): - Seu desgraçado!! Eu vou dar você de comida para os legrecks.
(Leia Organa): - Han chega!!! Ele está com Lando.
(Grande Almirante Thrawn): - Maravilhoso o seu domínio sobre seus Generais, querida Senadora.
(Leia Organa): - O que você quer Almirante?
(Grande Almirante Thrawn): - Só o que é justo. A volta do Império.
(Leia Organa): - Você deve saber que a guerra acabou. E agora nós temos um novo governo. Somos de novo uma República Democrática.
(Grande Almirante Thrawn): - Formas de governo vão e vem. A sua República ainda é fraca e sem comando minha querida.
(Leia Organa): - Nós estamos nos reestruturando aos poucos, mas nossa força já foi mostrada. Nós estamos curando as feridas da guerra e do mal criado pelo império.
(Grande Almirante Thrawn): - Vocês ainda são crianças sem um guia. Logo Estaremos tomando conta de vocês.
(Leia Organa): - Eu entendo o seu apego ao antigo regime. Mas como você pretende fazer valer a sua vontade? Você não tem capacidade militar.

(Grande Almirante Thrawn): - Eu não estaria tão certo disso minha cara. O Imperador sempre manteve seus soldados robôs e muitos clones. Nossos negócios não eram só em Geonosis ou Kamino.

(Leia Organa): - Como assim?

(Grande Almirante Thrawn): - Muito inteligente, mas seria um grande erro direcionar suas armas, mesmo sendo poucas, para nossas forças militares.

(Leia Organa): - Certo. Mas por que você Capturou nossa tripulação?

(Grande Almirante Thrawn): - Para ser verdadeiro eu capturei seu General. Os outros são dispensáveis.

(Leia Organa): - O que você fez com eles?

(Grande Almirante Thrawn): - O mesmo que farei com seu General, se vocês não satisfizerem nossos pedidos. Foram todos julgados e mortos como traidores do Império Galáctico.

Os olhos de Leia se enchem de terror e raiva. Han Solo avança ao monitor e responde a ameaça de Thrawn.

(Han Solo): - Seu covarde!!!! Miserável Imperial. Eu mesmo vou caçar você por toda a galáxia.

(Grande Almirante Thrawn): - Ótimo General Solo! É isso que eu quero. Quero sua presença de espírito nesta negociação.

(Leia Organa): - Você cometeu muitos crimes contra a Nova República. E mesmo assim ainda não disse o que quer de nós e por que está com Lando.

(Grande Almirante Thrawn): - Isso mesmo minha amiga. Eu estou com seu querido General para trocar pelas senhas de segurança de Curascant. Deem-me estas senhas e vocês terão seu amigo de volta.

(Leia Organa): - Você deve estar louco. Isso não vai acontecer.

(Grande Almirante Thrawn): - O que você pensa eu sei. Mas minhas exigências são estas. Vocês tem 72 horas para me entregarem as senhas, caso contrário seu amado General Calrission será executado.

Fim da transmissão.

Leia soca o transmissor.

(Leia Organa): - Desgraçado!!!!

(Han Solo): - O que você está dizendo? Nó precisamos salvar o Lando.

(Leia Organa): - Nós não podemos entregar as defesas da Capital da República para este louco. Eu também quero o Lando de volta. Mas não podemos sacrificar tudo por um só homem.

(Han Solo): - Um só homem? Ele salvou minha pele mais de uma vez.

(Leia Organa): - Eu sei, não foi isso que eu quis dizer...

(Han Solo): - Foi ele que te ajudou a me resgatar do Palácio do Jabba.

(Leia Organa): - As transmissões estão sendo rastreadas. A qualquer momento o serviço de inteligência vai encontrar o sinal e poderemos resgatar o Lando. Antes disso eu não posso ceder aos caprichos deste louco.

(Han Solo): - Isso pode ser tarde de mais. Vou conferir com os agentes da inteligência, para ver como estão as buscas.

Han Solo sai do senado a caminho do prédio da Inteligência. Ao chegar ao prédio as respostas não são animadoras.

(Han Solo): - Como vocês não conseguem rastrear a mensagem?

(Oficial da inteligência): - General Solo, muito de nossas tecnologias estão sendo colocadas em funcionamento. A guerra destruiu muita coisa e o sucateamento de muitos setores pelo Império fez com que a nossa tarefa de reconstrução seja praticamente do zero.

(Han Solo): - Vocês tem ideia de mais quanto tempo é preciso para encontrar a origem da transmissão?

(Oficial da inteligência): - Devemos levar mais uns três meses para conseguir resultados aceitáveis. E mais seis meses para tudo estar funcionando perfeitamente.

(Han Solo): - Não posso esperar todo este tempo.

(Oficial da inteligência): - Estamos no cronograma General.

Solo sai da sala da Inteligência da Nova República, com o pensamento de que ele não tem mais nada a esperar. Ele deve agir ou seu amigo não terá uma vida longa. Ele chama seu copiloto e melhor amigo pelo seu comunicador.

(Han Solo): - Chewbacca, você está me escutando?

(Chewbacca): - Gruaamm.

(Han Solo): - Preciso de uma ajuda. Preciso que você venha até o prédio da inteligência da Nova República e me encontre na sala 201.

(Chewbacca): - Gruaamm. Huarrrr?

(Han Solo): - Lá eu te explico.

(Chewbacca): - Gruaamm.

Os dois amigos se encontram de frente para a sala 201 no prédio da inteligência. Han explica seu plano para seu amigo.

(Han Solo): - Chewie eu vou entrar na sala para conversar com os agentes. Assim que eu entrar eu quero que você vá até a sala de comunicação que fica no andar inferior e coloque esta pequena bomba térmica lá. Programe-a para explodir em dez minutos. Saia da sala e vá preparar na Falcon e deixe tudo programado para sairmos em uma hora. Eu encontro você nos hangares perto da cantina Muln Vos.

(Chewbacca): - Gruaamm. Grraaam?

(Han Solo): - Não, ninguém deve saber disso.

(Chewbacca): - Grimamm?

(Han Solo): - Principalmente a Leia.

Assim os dois amigos dão início ao plano para conseguir as senhas de defesa de Corascant.

(Oficial da inteligência): - Olá General! Alguma pergunta a mais?

(Han Solo): - Sim e não. A Senadora Organa me pediu para apreender com vocês como o serviço de inteligência funciona.

(Oficial da inteligência): - Sem problema General Solo. Nós podemos lhe ensinar tudo o que fazemos. Seria uma honra trabalhar com o senhor.

(Han Solo): - A honra é minha.

            Chewbacca colocou a bomba e programou sua explosão em dez minutos. Logo o poderoso Wookie se põe a caminho de sua nave.

            Uma explosão é ouvida dentro do prédio. Os agentes começam a evacuar as pessoas do prédio. Mas nem todos saem.

(Han Solo): - Certo. Tenho alguns minutos só para mim. Vou copiar os dados em meu drive então vou procurar este tal Thrawn.

            Solo consegue os códigos de defesa de Corascant. Logo ele e Chewbacca estão a caminho do último registro de Lando.

(Chewbacca): - Gruakg?

(Han Solo): - Sim estamos a caminho de Socorro. Foi de onde veio a transmissão de ajuda. Alguém lá sabe alguma coisa.

            Os dois amigos aterrissam no Planeta Socorro, um planeta de aparência triste e desolada com sua areia negra. O nome Socorro em Corelliano Antigo significava terra queimada. Logo vão caçar informações sobre o sequestrador de seu amigo.

(Han Solo): - Este espaço porto deve ser um bom começo.

(Chewbacca): - Gruammm?

(Han Solo): - Tá vendo aquele garoto brincando de tiro ao alvo perto dos speeders?

(Chewbacca): - Huarggg!

(Han Solo): - Aquilo que ele tá usando de alvo é o capacete de um stormtrooper. Vamos entrar na cantina do espaço porto, pois algo me diz que lá encontraremos respostas.

            Han Solo e Chewbacca vãos descobrir que as notícias de paz que emanam da Nova República, não são tem bem vindas em alguns lugares desta galáxia. Enquanto Chewbacca faz o reconhecimento do local, Solo tenta conversar com o barman e tentar descobrir alguma pista que leve ao esconderijo de Thrawn. O barman é um jovem Zabrak que não fala bem o básico galáctico.

(Han Solo): - Um Bubblezap e algumas respostas sobre um homem chamado Thrawn.

(Barman): - Claro amigo meu. Bubblezap mais custam baratos que respostas.

(Han Solo): - Então quanto custaria os dois juntos?

(Barman): - 200 Socorros Imperiais.

(Han Solo): - E quanto custariam em Créditos da Nova República?

(Barman): - Não semos amigos Repoública Nova. Este não valer.

            A conversa de Solo com o barman chamou a atenção de alguns piratas espaciais.

(Han Solo): - Olha meu amigo, podemos sempre encontrar algo que te agrade. Quem sabe 2000 Créditos da Nova República?

(Barman): - Esperar um momento.

            O barman vai até o outro lado do balcão onde dois piratas Klatooinians e um robô T- M4RVIN estão. Logo ele volta para falar com Han, mas uma surpresa espera pelo General. O Zabrak faz um gesto em direção de Han e os piratas e o robô sacam suas armas e apontam para Solo.

(Han Solo): - Droga! Não se pode confiar em um barman com uma gramática ruim.

- Olha pessoal, só estou procurando por um amigo. Não quero nenhum problema.

(Klatooiniano): - Você não é bem vindo nos planetas da orla exterior. A Nova República aqui não manda nada. Você pode sair vivo daqui ou ficar e morrer.

(Han Solo): - Por que eu sempre acabo atraindo este tipo de gente?

- Eu não vou sair antes das minhas respostas. Se eu fosse vocês eu abaixaria seus lasers.

(Klatooiniano): - Você não está em posição para negociar.

(Han Solo): - Eu sei.

(Klatooiniano): - Então, por que não sai antes de algo pior acontecer.

(Han Solo): - Não posso. Preciso de respostas. É um caso urgente.

(Klatooiniano): - Você é surdo ou burro? Não entendeu que não está em posição para negociar.

(Han Solo): - Vocês também não.

(Klatooiniano): - Só por curiosidade. Por que não estamos em posição para negociar? Nós três armados e apontando nossos laser para sua cabeça e você de mãos vazias. O que você pode fazer?

(Han Solo): - Eu nada. Mas ele pode.

            Os piratas olham para trás e vem Chewbacca apontando para eles sua besta laser.

(Han Solo): - Nós podemos resolver isso numa boa ou ele acaba com vocês e depois continuamos nossa busca.

(Klatooiniano): - Traição. O que você quer saber?

(Han Solo): - Imperiais andaram por estas áreas recentemente. Eles devem ter pago alguém para enviar mensagens para Corascant? Quem os ajudou e para onde eles foram?

(Klatooiniano): - Não podemos falar nada.

(Han Solo): - Ok. Agora eu vou pedir a sua ajuda de novo.

(Klatooiniano): - Eles vão nos matar se dissermos.

(Han Solo): - Ótimo! Então vocês sabem de algo.

- Quem e onde?

(Klatooiniano):  ...

(Han Solo): - Última chance.

(Klatooiniano): - Eles negociaram com um Ithoriano, foi nosso robô que entrou em contato com o Ithoriano a pedido dos Imperiais. Ele mora a duas horas do espaço porto em uma estação de comunicação o nome dele é Facir Mull. Ele sabe onde eles estão. É só o que sabemos.

(Han Solo): - Viram? Não foi tão difícil. Larguem suas armas no chão perto do meu amigo e se afastem delas.

            Os piratas fazem o que Han pede.

(Han Solo): - Agora saiam do bar sem fazer grande confusão e caminhem em direção da próxima cidade. Mas deixem seu robô conosco.

(Klatooiniano): - Mas ele é nosso robô.

(Han Solo): - Sem negociação. Ele vai nos ajudar em nossa busca. Agora saiam.

            Os piratas Klatooiniano deixam o robô com Chewbacca e saem do bar.

(Han Solo): - Certo Chewie. Vamos até a Falcon. Leve o robô, vamos precisar dele mais tarde.

(Chewbacca): - Gruammm! Griommm Hagggggg Hummmggg?

(Han Solo): - Não, eu não sei porque eu sempre me meto em confusão em bares? Pelo menos eu não tive que sacar a minha arma.

(Chewbacca): - Griammh Grummmn!!

(Han Solo): - Nem atirar primeiro. Agora vamos.

            Os dois amigos e seu novo companheiro vão para a nave, mas não sem os protestos do robô.

(T- M4RVIN): - Vocês não podem me sequestrar.

(Han Solo): - Isso não é um sequestro. É um empréstimo.

(T- M4RVIN): - Seus sacos de carne!

(Han Solo): - Que feio! Robôs assassinos deveriam ter mais educação.

(T- M4RVIN): - Não sou um robô de protocolo seu filho de uma larva geonosiana!

(Han Solo): - Certo Chewie. Desliga o moço.

            Agora Han e Chewbacca levam o robô para a sala de manutenção da Millenium Falcon para alguns reparos especiais.

(Han Solo): - Ele já tá pronto Chewie?

(Chewbacca): - Gruamm!

(Han Solo): - Traz ele aqui.

            Chewbacca liga o robô que ele acabou de fazer melhorias.

(Han Solo): - Robô, qual o seu nome e modelo?

(T- M4RVIN): - Modelo T- M4RVIN. O meu nome é Hal. No que posso ser útil Mestre?

(Han Solo): - Você tem o mapa do planeta?

(T- M4RVIN): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Mestre tá ai. Gostei disso Chewie.

(T- M4RVIN): - Como Mestre?

(Han Solo): - Não é nada não. Preciso que você nos leve até a base de operações de Faciar Mull.

(T- M4RVIN): - O roteiro já está traçado Mestre. Já posso transferir o caminho para os computadores da nave.

(Han Solo): - Ótimo! Faça isso.

            Com a localização do Ithoriano que ajudou Thrawn em mãos, os dois amigos seguem até a estação de comunicação para conseguir o paradeiro de Thrawn. Logo os três chegam perto de seu destino. Han pede para pararem antes da estação de comunicação, pois ele tem um plano.

(Han Solo): - Hal, foi você que fez o contato com Facir a pedido dos imperiais?

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Preciso que você faça contato com ele de novo e diga que o Grande Almirante Thrawn enviou dois de seu agentes e que ele precisa recebê-los imediatamente.

(Hal): - Sim Mestre.

            Em poucos minutos Hal faz contato com Facir e marca o encontro entre ele e os dois agentes de Thrawn. Han Solo, Chewbacca e Hal pegam um dos pods para passageiros que estavam no compartimento de carga da Falcon e se dirigem a estação de comunicação do Ithoriano.

            Rattataki. O Grande Almirante Thrawn entra em contato com uma frota Imperial que está estacionaria perto dos destroços do Planeta Alderaan.

 (Thrawn): - Aqui é o Grande Almirante Thrawn. Capitão Pallaeon você está na escuta?

(Capitão Pallaeon): - Sim senhor Grande Almirante. Estou colocando sua video imagem agora em nossos comunicadores.

(Thrawn): - Bom! Vocês estão prontos para executar o ataque a Corascant como o combinado?

(Capitão Pallaeon): - Sim senhor. Mas devo repetir meu temor pela não entrega dos códigos. Esta escória rebelde pode não entregar as senhas para nós. Afinal eles tem muito a perder por apenas um homem.

(Thrawn): - Isso não é um problema meu caro. O coração de um membro desta dita Nova República está com seu amigo. Ele já acatou meu pedido.

            - O coração mole do General Solo vai nos entregar em mãos os códigos.

            - Ele é fraco e imprudente. Espere por minhas ordens.

(Pallaeon): - Sim senhor. Estaremos prontos.

            Thrawn vai visitar a cela de Lando com as notícias sobre a queda da Nova República, que se aproxima cada vez mais.

(Thrawn): - Meu amigo rebelde, logo os códigos de desligamento das defesas de Corascant serão meus e vamos retomar a capital de sua  patética Nova Reública.

(Lando): - Impossível!! Eles não entregaram a você. Leia e os outros líderes da Nova República nunca fariam isso.

(Thrawn): - Eles não. Seu amigo Han Solo é quem vai me dar o que quero. Em algumas horas ele deve estar me entregando pessoalmente os códigos.

(Lando): ...

(Thrawn): - O apreço dele por sua vida será o fim da sua Nova República.

            Socorro. Após uma troca de roupa rápida. Os três tripulantes da Millenium Falcon estão a frente da estação de comunicação de Facir Mull.

(Han Solo): - Sempre soube que este meu antigo uniforme de Tenente do Exército Imperial seria útil algum dia.

(Chewbacca): - Grummmfd!!

(Han Solo): - Também não gosto meu amigo, mas tenho que entrar na personagem.

(Hal): - O senhor está muito elegante Mestre.

            Agora os três estão na porta da estação prontos para descobrir o paradeiro de Thrawn e Lando.

(Han Solo): - Não se esqueça Hal, nós somos agentes imperiais e queremos mandar mais uma mensagem para Corascant.

(Hal): - Mas Mestre...

(Han Solo): - Sem mas Hal. Só queremos saber para onde as forças imperiais foram após as mensagens.

            Um pequeno robô aparece vindo de dentro de uma parede da entrada da estação de comunicação. Ele pergunta à Hal qual o seu interesse.

(Hal): - Temos uma hora marcada com Facir Mull. Trouxe agentes imperiais para uma transmissão para Corascant.

            O robô concorda e abre a porta da entrada da estação de comunicação para os três. Logo são recebidos pelo Ithoriano chamado Facir Mull.

(Facir Mull): - Olá Hal! Vejo que o Almirante Thrawn tem mais comunicados a serem feitos. Como se chamam os seus amigos?

(Han Solo): - Nossos nomes não importam. Queremos fazer nosso trabalho e sair deste planeta horrível.

(Facir Mull): - Certo. Mas o engraçado é que você anda com um Wokkie. Imperiais não são grandes fãs deste animais. Ele é seu animal de estimação?

(Han Solo): - Não. Ele é meus segurança e pela cara dele ele não gostou de ser chamado de animal. Se você continuar a ofende-lo terei que me reportar ao Grande Almirante Thrawn e dizer a ele que você foi desmembrado pelo meu amigo aqui.

(Chewbacca): - Gruamim!!!!

(Facir Mull): - Não quero problemas. Vamos logo aos negócios. O que vocês querem transmitir.

(Han Solo): - Queremos transmitir uma mensagem para Corascant dizendo que o tempo deles está acabando.

(Facir Mull): - Certo! Vou começar a montar o sinal codificado. Você pode passar o código imperial que vocês usam.

(Han Solo): - Código?

(Facir Mull): - O código que só vocês tem. Você não lembra?

(Han Solo): ...

(Facir Mull): - Certo. Mas agora eu preciso de seu nome e patente.

(Han Solo): - Já disse que isso não é preciso...

(Facir Mull): - Então me responda uma coisa. Como vai o Capitão Pellaeon?

(Han Solo): - Quem?

(Facir Mull): - Vocês estão cercados, podem deixar suas armas no chão e parar com esta brincadeira.

            Agora Han Solo, Chewbacca e Hal estão cercados por Givinianos armados.

(Han Solo): - Certo! Certo! Nós podemos chegar em um acordo.

(Facir Mull): - Você não tem nada que eu queira.

(Hal): - Pelo contrário Ithoriano.

            Hal mostra para Facir Mull uma bomba térmica que está ligada e vai explodir a qualquer movimento dele.

(Han Solo): - Muito bem Hal! Vocês não adoram quando um robô assassino faz o seu trabalho bem feito?

(Hal): - Obrigado Mestre.

(Han Solo): - Chewbacca desarme estes cavalheiros e os leve para os seus aposentos. E depois tranque a saída deles.

(Chewbacca): - Grumainh.

(Han Solo): - Agora meu amigo Facir. Você tem informações que me interessam. Hal Assuma os computadores.

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Onde fica a base de Thrawn?

(Facir Mull): - Não posso dizer, eles vão me matar.

(Han Solo): - Seu problema agora sou eu não eles. Hal inicie a autodestruição desta estação.

(Hal): - Sim Mestre.

(Facir Mull): - Não!!!!!! Vocês não podem!!!

(Han Solo): - Responda e eu prometo que nada ira acontecer com você.

(Facir Mull): - Rattataki.

(Han Solo): - Certeza?

(Facir Mull): - Digite no computador 66, e você terá o exato ponto onde fica a base imperial de Thrawn.

(Hal): - É isso mesmo senhor. Já enviei o curso para a Falcon.

(Han Solo): - Perfeito. Chewbacca prenda Facir em seu gabinete. Hal destrua as conexões do computador para que ele não possa acessar a rede durante algum tempo.

(Chewbacca): - Gruammm.

(Hal): - Claro Mestre. Já está feito.

(Facir Mull): - Mas você disse que não faria nada comigo.

(Han Solo): - Com você. Seu computador poderá ser concertado algum dia. Você é convidado a frequentar as lojas de materiais de computação da Nova República.

            Logo os três estão a caminho da Falcon.

            Corascant. A Senadora Leia Organa procura por Han Solo na capital. Ela logo chama um soldado da Nova República para perguntar sobre Solo.

(Leia Organa): - O General Solo se encontra em seus aposentos?

(Soldado): - Não. Ele foi visto pela última vez saindo do prédio da Inteligência da Nova República e indo a um bar.

(Leia Organa): - O que ele foi fazer no prédio da inteligência?

(Soldado): - Ele foi conversar com os agentes de segurança. Mais alguma coisa senhora?

(Leia Organa): - Não obrigada.

(Leia Organa): - O que você está aprontando Han?

            Espaço. Han Solo, Chewbacca e Hal estão se aproximando do Planeta  Rattataki. Logo uma transmissão é recebida na Falcon.

(Hal): - Mestre, uma transmissão vinda de Rattataki.

(Han Solo): - Deixe ela entrar Hal. Chewbacca fique preparado para tudo.

(Chewbacca): - Gruumm.

(Thrawn): - Aqui é o Grande Almirante Thrawn.

(Han Solo): - Sim Almirante. Como você sabia o código de acesso para transmissões da Falcon e  que estávamos a caminho?

(Thrawn): - É impossível não saber certas coisas. Ainda mais se tratando da Millenium Falcon e de Han Solo.

(Han Solo): - É verdade a Falcon completou a Corrida Kessel em menos de doze parcecs.

(Thrawn): - Notável. Mas você sabia que parsecs é uma unidade de distância e não de tempo?

(Han Solo): ...

(Han Solo): - Chega de bobagens físicas, pois isso não diminui a façanha.

(Thrawn): - Claro! Minhas desculpas. Acredito que você tem algo que eu quero.

(Han Solo): - Você está certo. E meu amigo?

(Thrawn): - Muito bem.

(Han Solo): - Quero velo antes de aterrissar.

(Thrawn): - Sim. Aqui está ele.

            Robôs imperiais trazem algemado Lando. Han fala com seu amigo.

(Han Solo): - Lando você está bem?

(Lando Calrission): - Droga Han! Saia daqui!

            Um soldado imperial acerta Lando com sua pistola na nuca.

(Han Solo): - Seus miseráveis!!! Deixem ele em paz!!!

(Thrawn): - Ele está bem. Mas não por muito tempo se você não entregar os códigos.

(Han Solo): - Estou acertando o curso para o seu hangar. Em uma hora estaremos chegando.

            Em uma hora a Millenium Falcon é recebida no hangar da base imperial. Os tripulantes são aguardados por uma escolta de robôs soldados. Os três são conduzidos ao centro de comando da base, onde são esperados pelo Grande Almirante Thrawn.

(Thrawn): - Sejam muito bem vindos! O famoso Han Solo e seu amigo o poderoso Chewbacca.

(Han Solo): - Onde está Lando?

(Thrawn): - Oficial.

(Oficial): - Sim Almirante.

(Thrawn): - Tragam o prisioneiro.

            Logo os amigos se reencontram em uma situação já conhecida.

(Han Solo): - Lando!

(Lando Calrission): - Han.

(Han Solo): - Calma meu amigo, logo estaremos tomando uns drinques em alguma praia.

(Thrawn): - Comovente. Mas onde estão os códigos?

(Han Solo): - Com a unidade T-M4RVIN. É só pedir para ela instalar em seus computadores.

(Lando): - Han assim vamos perder tudo pelo que lutamos.

(Thrawn): - Não culpe seu amigo Calrission. Ele já foi um Imperial como eu. Ele sabe o que é melhor para a galáxia.

(Thrawn): - Unidade T-M4RVIN instale os códigos no computador principal.

(Hal): - Sim.

            Hal instala códigos no computador principal da base imperial. Mas algo fora do planejado por Thrawn acontece. A base começa a emitir sinal de auto destruição.

(Thrawn): - O que você fez?

(Han Solo): - O Hal instalou um vírus em seu computador e agora estamos entrando em fase de alto destruição de sua base. Seus soldados robôs também estão inoperantes.

- É melhor você se render.

(Thrawn): - Seu traidor!

(Han Solo): - Como você disse. Eu já fui um imperial, não posso ser confiado. E eu sei o que é melhor para a galáxia. Chewbacca pode apontar sua arma para nosso anfitrião.

- E solte meu amigo agora.

(Lando Calrission): - Han meu amigo, você as vezes se supera.

            Thrawn solta as algemas de Lando. General Calrission pega as mesmas e prende o Grande Almirante.

(Han Solo): - Vamos para a Falcon. Você vem conosco Thrawn.

            As posições mudam. Thrawn não esperava pela traição de Han Solo. Agora o Grande Almirante está sendo conduzido pelos Dois Generais Da Nova República e seus companheiros.

(Han Solo): - Que conversa era aquela? Tava todo sentimental.

(Lando Calrission): - Eu estava tentando impedir algo terrível de acontecer. Não sabia que a Leia iria se arriscar tanto.

(Chewbacca): - Grahhhh!!!!

(Han Solo): - Bem... ela não se arriscou. Eu vim sozinho. Ela ainda não sabe o que aconteceu.

(Lando Calrission): - Isso não vai acabar bem para você.

(Han Solo): - Com a Leia eu me acerto. Agora temos que levar nosso amigo para Corascant. Ele tem muita coisa para explicar.

(Lando Calrission): - Ele disse que possui muitos aliados, que o próprio Imperador havia deixado surpresas.

(Han Solo): - É mesmo Thrawn? para adiantar o assunto, o que vocês imperiais andam aprontando na orla exterior?

(Thrawn): - Nada que você vá saber de minha boca, seu rebelde imundo.

(Han Solo): - Quanta falta de educação. Antes éramos quase como parentes.

(Thrawn): - Você não entende. A República de vocês não pode resistir. É inevitável. Eu não estou sozinho.

(Han Solo): - Agora você não vai ficar sozinho nunca mais. Vai ficar preso com outros criminosos como você, aguardando julgamento.

(Thrawn): - Nisso você se engana. Eu nunca deixarei esta base como prisioneiro de vocês.

            Enquanto o grupo vem chegando a Millenium Falcon uma pequena bomba térmica explode perto deles.

(voz reconhecível): - Um presente para vocês.

(Han Solo): - Boba-Fett!!!!

            Assim o Grande Almirante Thrawn se vê afastado dos Generais da Nova República. Neste mesmo instante Boba-Fett aparece voando com sua mochila jato e resgata o Grande Almirante Thrawn. Os dois fogem para dentro da Slave One.

(Han Solo): - Droga!!! Eu ainda acabo com este caçador!!

(Lando Calrission): - Vamos embora daqui antes que a base se autodestrua.

(Han Solo): - Vamos. Todos para dentro da Falcon.

            Os amigos entram na Falcon e tomam o caminho de Corascant enquanto a base imperial explode destruindo muitas naves e soldados robôs.

(Lando Calrission): - Han, eu ainda não agradeci por você ter salvado o meu pescoço.

(Han Solo): - Que isso amigo, você teria feito o mesmo. Não é?

(Lando Calrission): - Talvez.

(Chewbacca): - Gruammn!!!

(Lando Calrission): - É mesmo Chewie. Não desta forma tão estúpida.

(Han Solo): - Deixa assim. Pelo menos o Hal me reconhece como eu devo ser reconhecido.

(Lando Calrission): - E como seria?

(Han Solo): - Hal, ajuste o curso para Corascant.

(Hal): - Sim Mestre.

(Han Solo): - Viram? Ele sabe quem eu sou.

(Lando Calrission): - Certo. Mas como você conseguiu aqueles códigos?

(Han Solo): - Segredo profissional.

(Lando Calrission): - Mas eram só vírus de computador. Você enganou todo mundo.

(Chewbacca): - Gruammnnn!

(Lando Calrission): - Isso mesmo Chewbacca. Uma vez contrabandistas, sempre contrabandistas. Haaaa!!!!!

            Com Lando salvo e com um novo e perigoso inimigo a solta, a Nova República tem que estar mais unida do que nunca.Tempos muito escuros estão por vir.

...

            Corascant. Leia Organa conversa com Mon Mothma pelos corredores do Senado.

(Leia Organa): - Nossos inimigos estão por toda a parte.

(Mon Mothma): - A vida da democracia nunca é fácil.

(Leia Organa): - Sim, mas este espião dentro de nossas forças pode ser nosso fim...






Anjo da Força
by
Bruno Corrêa Gauto

Luke Skywalker, um simples garoto de fazenda, que se tornará o maior herói que a galáxia já viu. Mas hoje ele ainda é apenas um menino de dez anos de idade. Um menino criado, com todo o amor e carinho, por seus tios em sua fazenda de umidificação. Sua infância é feliz, mesmo sendo passada no deserto sem fim de Backwater em Tatooine.
Ele não conhece ao certo seus pais de sangue e todas as histórias por trás de sua verdadeira herança. Sua tia Beru e seu tio Owen Lars, temendo pela segurança de seu amado sobrinho, não lhe contam toda a verdade sobre a vida de seus pais de sangue.
Mas o menino é fadado a coisas maiores na vida e mesmo com todos os medos de seus amados tios, sua verdadeira vocação e destino irão se apresentar diante de seus jovens olhos.
E esta história é uma destas demonstrações.
(Casa dos Lars – Quarto de Luke – Noite – O menino dorme e sonha)
No sonho de Luke, um lindo anjo conversa com ele. O anjo o toma nos braços, como se fosse lhe fazer dormir e ele se sente protegido e aquecido como nunca havia se sentido antes nas noites geladas do deserto. O ser celestial o enche de amor e tranquilidade. Mas em todas as manhãs ele não consegue lembrar o que aquela criatura maravilhosa lhe dizia no sonho. Com tudo, ele se lembra de todas as boas sensações que aquele encontro trazia para sua vida. O garoto tenta explicar isso para seus tios, mas os dois não entendem e dizem que são apenas sonhos.
(Luke): - Tia, eu sonho com este anjo e ele me faz tão feliz. Mas eu não lembro o que ele me fala nos sonhos.
(Tia Beru): - São apenas sonhos meu querido. Eles não têm que fazer sentido para sua vida.
(Luke): - Mas eu sinto que devo fazer alguma coisa. Eu quero conhecer este anjo.
(Tio Owen): - Bobagem meu filho! Seu lugar é aqui conosco, me ajudando e ajudando sua tia.
(Luke): - Mas eu quero muito isso!
Seu tio Owen fica nervoso com a conversa e tenta por fim a ela.
(Tio Owen): - Deixe de conversa e tome seu café.
O garoto se levanta e sai da cozinha e volta correndo para o seu quarto chorando.
(Tia Beru): - Querido! Ele é apenas uma criança.
(Tio Owen): - Eu sei. E eu o amo de mais para que ele se perca como o pai dele.
Mas o medo de seus tios não vai impedir o menino de continuar em contato com este ser divino.
Mais uma noite cai sobre Tattoine e o jovem Skywalker começa a sonhar de novo com seu anjo. Algo tão belo e radiante, que traz as mais belas e prazerosas sensações ao menino. E no dia seguinte ele não consegue lembrar uma palavra de seu mais novo amigo.
Pela manhã o menino sai para brincar com seus amigos e não consegue esconder deles sua perturbação por não conseguir entender seus sonhos e o ser que lhe dá tanto carinho e amor.
(Oric-Mar): - Luke! Você não quer mais brincar?
(Deva Manpirce): - É mesmo Luke, você não consegue se concentrar no jogo.
(Luke): - Desculpe-me, mas eu não tenho acordado muito bem nos últimos dias.
(Oric-Mar): - Pesadelos de novo com o velho de preto e o robô te perseguindo?
(Deva Manpirce): - Quando você fala dele eu fico cheia de medo.
(Luke): - Não, os sonhos são bons, mas eu nunca consigo me lembrar deles.
(Deva Manpirce): - E o que tem nesses sonhos que te deixa feliz então?
(Luke): - Um anjo lindo me fala alguma coisa e me faz sentir muito feliz. Mas quando eu acordo, eu não consigo me lembrar de o que ele me diz e nem de seu rosto.
(Oric-Mar): - Esquisito! Mas pelo menos não é o velho do mal.
(Oric-Mar): - Vamos voltar ao jogo!!!
As crianças voltam a jogar, mas na cabeça de Luke, algo lhe diz que ele deve procurar pelo Senhor Ben-Kenobi, o eremita da região.
O menino decide ir falar com seu amigo Ben, que sempre lhe dá bons conselhos e lições.
Luke está a caminho da casa de Kenobi e de longe o velho senhor o avista e cumprimenta.
(Obi-Wan Kenobi): - Olá meu pequeno amigo! Que bons ventos o trazem até minha casa?
(Luke): - Vim conversar com o senhor.
(Obi-Wan Kenobi): - Algo o perturba meu jovem. Posso ver pela sua expressão.
(Luke): - Senhor Kenobi...
(Obi-Wan Kenobi): - Você pode me chamar de Ben meu jovem, pois assim o peso dos anos não parecem tão perversos comigo.
(Luke): - Ben, eu tenho tido sonhos muito estranhos. Mas não pesadelos como aqueles do Homem Robô e do Velho de Preto me perseguindo, como da última vez.
(Obi-Wan Kenobi): - Sim. E sobre o que são estes sonhos? Com alguém que você conhece ou você?
(Luke): - Não. Eu tenho sonhado com um anjo que me visita desde que eu me lembro. Ele me enche de paz e me faz sentir amado com toda a força.
(Obi-Wan Kenobi): - Interessante!
(Luke): - E eu vim até aqui para tentar entender o que são estes sonhos e quem seria este anjo?
(Luke): - Meus tios dizem que são apenas sonhos e eles não querem dizer nada. Mas eu não acredito neles. Eu sinto que isso tem a ver comigo e com muitas coisas que eu não conheço.
(Obi-Wan Kenobi): - Os seus instintos o servem bem jovem Luke. Às vezes os sonhos são mais do que apenas história sem cabimento, vindas de um mundo aleatório.
(Luke): - Mas o que este anjo tem a ver comigo? Você sabe alguma coisa sobre anjos?
(Obi-Wan Kenobi): - Calma meu jovem. Eu vou meditar e estudar sobre os seus sonhos, e assim que eu tiver algo para lhe dizer eu irei ao seu encontro. Mas não se preocupe com o que os outros dizem, mesmo que sejam aqueles que o amam, pois até estes podem errar.

(Luke): - Obrigado Ben! Até logo.
(Obi-Wan Kenobi): - Até logo meu jovem.

Assim os dois se despedem e Luke volta para seus afazeres na fazenda de seus tios. Naquela mesma noite Obi-Wan concentra-se para tentar entender o que acontece com seu protegido.
(Obi-Wan Kenobi): - Mestre Quin-Gon eu preciso de seu auxílio neste momento.
(Qui-Gon Jinn): - Sim meu querido amigo. O que o preocupa?
(Obi-Wan Kenobi): - Mestre. Tenho tentado proteger o filho de Anakin que ficou em minha guarda. O menino tem crescido forte e saudável, mas algo me preocupa neste momento.
(Qui-Gon Jinn): - Diga-me Obi-Wan.
(Obi-Wan Kenobi): - O menino veio a mim esta tarde falando-me sobre sonhos que ele tem sobre um anjo que o protege durante seus sonhos. Ele passa as noites ao seu lado e o menino sente grande alegria e conforto com este ser. Mas já faz algum tempo que ele vem tendo sonhos com seres que ele não conhece ou compreende. Durante muitas conversas ele me contou que sonhava com um homem robô e um velho vestido todo de negro, que o perseguiam.
(Qui-Gon Jinn): - Sim. Eu os sinto também. Infelizmente são seres que perderam a luz e representam só o lado Negro da Força.
(Obi-Wan Kenobi): - Seriam eles Anakin e o Imperador, mestre?
 (Qui-Gon Jinn): - Sim meu caro Obi-Wan. Os seus sentimentos o instruem bem. Mas não existe mais Anakin, e sim somente Darth Vader. O jovem bondoso que conhecemos está perdido em meio à escuridão. Ele age apenas por impulso e não com a razão.
(Obi-Wan Kenobi): - Qui-Gon. Mas este anjo, não poderia ser mais um truque do lado negro para escravizar o menino? Fazendo assim, mais um aliado do Imperador?
(Qui-Gon Jinn): - Vasculhe os seus sentimentos Obi-Wan. Tente ver o que move este amigo de seu protegido.

Obi-Wan se concentra e tenta descobrir as verdadeiras motivações do “anjo” que guarda os sonhos do pequeno Luke.

(Obi-Wan Kenobi): - Não vejo medo, raiva ou desfaçatez neste ser...e sim... só amor e carinho.
(Qui-Gon Jinn): - Seus sentidos continuam lhe ajudando meu amigo.
(Obi-Wan Kenobi): - Mas mestre Quin-Gon. O Lado Negro já obscureceu nossos julgamentos antes. Como posso saber se não esta acontecendo de novo?
(Qui-Gon Jinn): - Sempre existe a possibilidade de errarmos com as pessoas. Mas o mal sempre se descontrola quando não consegue o que quer e mostra sua verdadeira face. E só o tempo dirá a verdade. E é isso o que posso lhe trazer de iluminação neste momento. Medite e fique em paz consigo mesmo e encontrará mais respostas. Até breve meu velho amigo. Que a força esteja com você
(Obi-Wan Kenobi): - Que a força esteja com você Mestre.
Muito ainda, tem o Mestre Kenobi a meditar e apreender com a força unida. Mas ele não irá descansar até encontrar respostas. Nada o impedirá de ajudar o filho de seus amigos.
            No outro dia pela manhã o Cavaleiro Jedi vai encontrar seu pequeno amigo. Ele o encontra enquanto o menino estava trabalhando no concerto de um propulsor de um dos umidificadores da fazenda de seus tios.
O menino o vê chegando e sente que seu amigo vai lhe trazer novidades.
(Obi-Wan Kenobi): - Olá jovem Luke!
(Luke): - Ben!
(Obi-Wan Kenobi): - Vejo que você sabe concertar com muita perícia estes aparelhos.
(Luke): - É a única coisa para se fazer por aqui. Às vezes eu não consigo nem pensar direito. Mas o que você veio fazer aqui?
(Obi-Wan Kenobi): - Lhe trouxe algumas respostas, mas para encontrar todas as respostas você deve apreender uma técnica que vim lhe ensinar.
(Luke): - Treinamento?
(Obi-Wan Kenobi): - Sim meu jovem, treinamento.
(Luke): - Que tipo?
(Obi-Wan Kenobi): - É uma antiga técnica de mentalização.
(Luke): - E como funciona?
(Obi-Wan Kenobi): - Toda a noite, antes de dormir, você deve se concentrar no seu amigo que vem aos seus sonhos e dizer a ele que você não vai obedecer a suas palavras e pensamentos. Deves pensar que você não vai fazer o que ele quer que você faça.
(Luke): - Mas por quê?
(Obi-Wan Kenobi): - Se as intenções de seu amigo forem boas, em algum tempo ele irá lhe mostrar respeito por sua decisão e mesmo assim não vai deixar de te proteger nos sonhos.
(Luke): - E se ele não gostar do que eu digo e tentar me machucar?
(Obi-Wan Kenobi): - Ai você saberá que ele não é seu amigo e sim alguém que quer lhe manipular e lhe fazer mal.
Enquanto os dois amigos estão conversando, o Tio de Luke se aproxima dos dois e lança um olhar de reprovação para Kenobi.
(Luke): - Tio Owen!
(Tio Owen): - Vá para dentro, ajudar sua tia com a janta e eu não quero você conversando com este homem.
(Luke): - Mas tio...
(Tio Owen): - Vá logo!
Luke tenta explicar, mas seu tio o manda para dentro de casa para ajudar sua tia Beru.

(Tio Owen): - O que você está falando com meu sobrinho, seu velho louco?
(Obi-Wan Kenobi): - Senhor Lars, eu só estou conversando com o menino.
(Tio Owen): - Sim. E sobre o que seria este assunto tão importante?
(Obi-Wan Kenobi): - Sobre os sonhos do jovem Luke. Algo que pode ajudar o menino a obter uma visão maior do mundo que o cerca...
(Tio Owen): - O mundo que o cerca? O mundo que o cerca é areia e pedras.
(Obi-Wan Kenobi): - Owen, você sabe o que eu quero dizer.
(Tio Owen): - Sei muito bem do que você quer dizer. Eu conheço a história toda. Beru e eu o amamos de mais, para deixar ele sair com você para mais uma Cruzada Ideológica. Veja o que aconteceu com o pai dele.
(Obi-Wan Kenobi): - Todos nós amamos o garoto, mas os sentidos e sentimentos dele estão se abrindo para Força.
(Tio Owen): - Como o pai dele? Veja onde isso levou.
(Obi-Wan Kenobi): - Isso não é sua decisão.
(Tio Owen): - Aqui ele está seguro e é amado. Não estrague a vida dele, assim como do pai dele e a sua.
Obi-Wan sabe que não vai demover aquele homem com facilidade. Ele deve ajudar o garoto, mas sempre mantendo uma distância segura. O amor de seus tios é verdadeiro e isso os assusta e cega para as habilidades especiais do menino.
(Obi-Wan Kenobi): - Está certo Lars. Só peço que não reneguem os dons do menino. Pois eu sei que vocês o amam e temem por sua segurança. O por causa deste amor que eu o deixei com vocês. Adeus.
(Tio Owen): - Adeus Kenobi.
O Mestre Jedi dá as costas e se retira do local, para voltar ao seu exílio, mas sempre atento a tudo o que acontece com o menino. Se necessário será seu protetor por toda a vida.
No jantar Owen Lars pergunta ao menino o que foi que o velho eremita havia conversado com ele.
Luke diz que só conversaram sobre suas habilidades como mecânico e piloto.
Com os olhos de sua tia Beru o fitando, Lars pergunta a Luke, se foram só estes os tópicos da conversa entre eles. Luke responde que sim e pede para ir para o seu quarto e descansar do dia de trabalho. Com o consentimento dos tios, o garoto vai caminhando para seu quarto, para iniciar os exercícios que seu amigo o ensinou.
(Luke): - Ben disse para eu me concentrar no anjo e no que tenho que lhe dizer em meus sonhos.
Luke tenta se concentrar, mas é difícil ter controle de seus sentimentos e conseguir mentalizar seu exercício.
Passam semanas sem que o garoto consiga se lembrar do que aconteceu em seus sonhos, e parece que seu amigo anjo não tem mais visitado-o. Assustado com o que isso pode ser, ele no início da manhã de trabalho, pega seu pod e vai até a casa de Obia-Wan. Ele precisa de respostas.
Chegando lá, Obi-Wan o recebe e percebe que algo o está perturbando.
(Obi-Wan Kenobi): - O que o incomoda meu jovem?
(Luke): - Ben, seus exercícios não adiantaram de nada! Acho que meu amigo ficou com medo e fugiu para não mais voltar. E eu sei que ele não queria me fazer nenhum mal.
(Obi-Wan Kenobi): - Calma meu jovem. O conhecimento e sabedoria levam tempo.
(Luke): - Mas eu não quero esperar mais.
(Obi-Wan Kenobi): - Luke. Faça o exercício que lhe ensinei esta noite um pouco antes de dormir, e eu tentarei me conectar com seu amigo. Mas volte logo, pois seu tio lhe proibiu de me ver. Você deve respeito aos seus tios, pois eles o amam e sempre estarão te protegendo do jeito deles.
(Luke): - Certo. Eu irei fazer o que você me pediu. Até mais Ben.
(Obi-Wan Kenobi): - Até meu jovem.
Assim Luke parte de volta para suas tarefas, antes que seus tios tomem conhecimento de sua falta.
Obi-Wan tentará através da Força se conectar com o tal amigo que Luke tanto anseia rever. E assim descobrir suas verdadeiras intenções com o jovem Skywalker.
(Obi-Wan Kenobi): - Mestre Quin-Gon, preciso de seu auxílio.
(Qui-Gon Jinn): - Sim meu amigo.
(Obi-Wan Kenobi): - Estou preocupado com Luke. Ele tem convicção de que este anjo seu amigo, é um ser que só quer o seu bem.
(Qui-Gon Jinn): - Magnífica é a mente das crianças. Eles podem ver e compreender os sentimentos e ações valorosas, sem empecilhos como a desconfiança. Eles estão sempre conectados com a força. Mas a vida costuma tirar este dom, dos seres vivos.
(Obi-Wan Kenobi): - Eu vou tentar hoje à noite, me conectar com este amigo. Com o auxílio do garoto.
(Qui-Gon Jinn): - Você pretende que ele seja uma isca?
(Obi-Wan Kenobi): - É o único meio de encontrar respostas.
(Qui-Gon Jinn): - Não existe só um meio, mas sim pouco conhecimento sobre outros.
(Obi-Wan Kenobi): - Como assim mestre?
(Qui-Gon Jinn): - Só o conhecimento e o estudo lhe darão estas respostas. Se eu simplesmente lhe oferecer o conhecimento, você não terá atingido o esclarecimento que lhe trará a iluminação. O conhecimento e sabedoria verdadeiros não são dados, e sim conquistados. E no fim, eu não sou o mestre de todas as respostas, eu também estudo e exercito minha mente com o auxílio da Força. Sempre teremos algo a apreender com a Força-Viva. Medite sobre isso também meu velho amigo. Que a Força esteja com você.
(Obi-Wan Kenobi): - Que a Força esteja com você mestre.
Assim o Grande Jedi, ensina uma nova lição a seu antigo Padawan. Obi-Wan sabe que terá que se esforçar mais na busca pela iluminação.
A noite cai sobre Tatooine e Luke esta em seu quarto se concentrando nos ensinamentos de Obi-Wan. E do outro lado das dunas de Tatooine Obi-Wan Kenobi começa a se concentrar no garoto e em seus pensamentos. Logo ele sente que uma presença está se aproximando do menino. O Jedi se concentra com mais força e vê o anjo se aproximar de Luke, enquanto o menino também se concentra. Ele usa uma veste com um capuz que não permite que sua identidade seja revelada.
Obi-Wan pede para que o ser se apresente e diga o que pretende com o garoto. O vulto perto de Luke é iluminado por uma aura de amor, conforto, mas com culpa. O Jedi repete o pedido. E o vulto atravessa o pensamento de Luke e entra na casa de Kenobi. De longe ele vê o ser se aproximar e repete suas palavras.
(Obi-Wan Kenobi): - Diga quem é e porque tem interesse por esta criança?
Logo após Obi-Wan fazer a pergunta, o ser iluminado retira o capuz que está usando e sua face é exposta aos olhos do Jedi. Mestre Kenobi não acredita no que vê...
(Anjo): - Olá Obi-Wan.
(Obi-Wan Kenobi): - Padme?
(Anjo): - Sim meu amigo.
(Obi-Wan Kenobi): - Mas como?
(Padme): - A Força meu amigo. Você sabe que ela está em todos nós, e que não é um privilégio exclusivo dos Jedi ou dos Sith. Com o auxilio dela, que eu venho a anos ajudando a cuidar de meus filhos.
(Obi-Wan Kenobi): - Mas por que você não se revela aos seus filhos?
(Padme): - Ainda não é a hora para eles saberem da verdade sobre seus pais. E não foi só por causa deles que eu reapareci em seus sonhos.
(Obi-Wan Kenobi): - Com quem você deseja falar?
(Padme): - Com você Obi-Wan.
(Obi-Wan Kenobi): - Comigo? Por quê?
(Padme): - Para lhe trazer conhecimento, que vai lhe ajudar no caminho que está trilhando.
(Obi-Wan Kenobi): - Diga-me minha amiga. O que você tem para me ensinar?
(Padme): - Levei muito tempo para entender o que havia acontecido comigo. Passei anos tentando entender o porquê eu não conseguia descansar. Foram horas sem fim vagando por caminhos estranhos e muitas vezes amedrontadores. Mas recebi ajuda, durante toda a minha jornada neste local. Certa noite avistei, ao longe, uma luz muito forte e senti que deveria ir até ela. Ao chegar perto desta luz encontrei um homem que me disse que eu estava no caminho certo. O seu nome era Ulic Qel-Droma.
(Obi-Wan Kenobi): - Mestre Ulic Qel-Droma?
(Padme): - Sim. Ele me ensinou como entrar em paz comigo mesma. Pois após minha morte física, eu percebi que havia sido negligente e egoísta com meus amados filhos, que havia desistido sem lutar. Desisti de viver e abandonei o que me era mais importante, minha vida e meus filhos. Isso me fazia muito mal e não me deixava encontrar a Luz da Força. E sem compreender meu erro e me perdoar por telo cometido, eu não estava preparada para abraçar a Força Viva.
(Obi-Wan Kenobi): - Compreendo. Mas como isso se aplica a mim?
(Padme): - Você deve deixar de lado a culpa pela queda de Anakin.
(Obi-Wan Kenobi): - Eu não posso fazer isso. Minhas faltas com ele são grandes de mais. Eu fiz escolhas erradas. Eu...
(Padme): - Não Obi-Wan. Você pode ter falhado, mas a escolha sempre foi de Anakin e não sua. Você não deve se sentir mal pelo que aconteceu com ele. Você o amava como a um irmão, e ele ficou sego com as promessas de Palpatine.
(Obi-Wan Kenobi): - Durante muito tempo ele vinha mudando. Eu não pude ajuda-lo nos momentos mais difíceis.
(Padme): - Ele escolheu o seu caminho. Você abriu os olhos dele para muitas estradas, e ele escolheu uma. O garoto bom e caridoso que conhecemos, foi esquecido pelo próprio Anakin. Mas ainda há bondade nele. E esse bem só tem que ser acordado. Por isso, para melhor ajudá-lo você deve entender que não foi sua culpa, as decisões tomadas por Anakin.
(Obi-Wan Kenobi): - Eu entendo e pretendo meditar sobre isso, até meu espírito encontrar a calma necessária para entender seus ensinamentos.
(Padme): - Tenho mais a lhe dizer meu amigo.
(Obi-Wan Kenobi): - Diga Padme.
(Padme): - O amor dele pelos filhos pode abrir seus olhos para a Luz. Um pequeno traço de esperança é tudo que se precisa para trazê-lo de volta ao Lado Luminoso da Força. Mas a escolha deve ser dele e só dele. Ensine Luke os caminhos da Força e deixe que ele entenda o seu papel nesta vida. Com o tempo ele será muito poderoso e o Imperador, vai querer seus poderes a seu serviço. Luke tem muitos sentimentos parecidos com os de Anakin, mas ele é muito mais forte do que seu pai. Cabe a ele, e seus amigos, reconstruir a República e a Ordem Jedi.
(Obi-Wan Kenobi): - E quanto aos sonhos de Luke? Como devo guiá-lo em relação a eles?
(Padme): - Ele vai entender seus sonhos quando ele estiver preparado. Quando este tempo chegar eu me comunicarei com ele sempre que precisar de mim. Por enquanto diga a ele que não tenha medo e que ele sempre estará sendo cuidado por amigos.
(Obi-Wan Kenobi): - Certo minha amiga. Farei o meu melhor.
(Padme): - E não esqueça Obi-Wan. O amor e a esperança são as armas mais fortes dos Jedi contra o Lado Negro.
(Padme): - Até logo meu amigo. Que a Força esteja com você.
(Obi-Wan Kenobi): - Neste momento eu me torno seu aprendiz. Que a força esteja com você.
Após esta revelação, o Mestre Jedi entende como deve usar a Força a partir de agora. Seu primeiro passo foi dado, pois se perdoando ele poderá trilhar o caminho da Luz com mais tranquilidade e sabedoria. Mas ele sabe que muitos perigos ainda estão por vir. E muitas batalhas ainda restam em sua vida

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