O
pessoal do site Omelete, assistiu ao piloto da séria.
"Estamos
em San Diego para levar até você as grandes novidades do mundo pop. E começamos
nesta quarta-feira com as exibições dos pilotos das séries de TV que em breve
estarão semanalmente nas suas TVs (ou HDs). Um dos episódios de estreia
mostrado aqui na Comic-Con 2014 foi Constantine.
Bem
diferente do filme estrelado por Keanu Reeves, o piloto traz para a telinha
coisas que o longa-metragem não conseguiu atingir e os fãs reclamaram muito.
Para começar, o protagonista, assim como nos quadrinhos criados por Alan Moore
e depois muito bem explorados por Garth Ennis, é loiro. Não é pela cor do
cabelo em si, mas a caracterização toda já está muito mais próxima das páginas
das HQs. Ele ainda não fuma (e jamais vai fumar, pois é uma série encomendada
por uma TV aberta aqui nos Estados Unidos, proibida de mostrar alguém fumando
hoje em dia), mas já aparece apagando um cigarro e manuseando um isqueiro, um
artifício usado pelos roteiristas David Goyer (Batman - O Cavaleiro das Trevas)
e Daniel Cerone(Dexter, The Mentalist) para acalmar aqueles que cresceram lendo
os gibis da Vertigo.
Outro
elemento que veio junto: ele é britânico. O ator galês Matt Ryan (com
participações em The Tudors, Criminal Minds e Torchwood) tem aqui a sua chance
de ganhar a fama que nunca teve e se agarra a ela com tiradas sarcásticas,
aquele eterno ar de "saco-cheio" e uma prepotência sem fim. Junte
isso a uma boa trilha sonora e alguns efeitos especias bem feitos pela equipe
do diretor Neil Marshall (Abismo do Medo, Centurião) e a diversão está
garantida.
Os
personagens secundários estão ainda muito fracos. O anjo Manny (Harold
Perrineau, de Lost) está muito afetado com aquelas asas e lentes de contato.
Liv Aberdine (Lucy Griffiths), perdida, e Chas Chandler (Charles Halford) mal
tem tempo de mostrar seu valor.
E falta também à série um elemento que a
coloque na lista dos novos programas que você vai querer ver toda semana. Ao
final do piloto, a sensação que fica é a de que os produtores ouviram as
reclamações feitas sobre o filme e se preocuparam apenas com o que estava
errado, sem pensar naquilo que fez Hellblazer um sucesso entre o público mais
maduro que a lia.
O
resultado deste início parece ser uma tentativa de transformar Constantine em
uma cópia de Sherlock, mas com jeitão de "procedure", com o caso demoníaco
da semana e nada mais".
Na espera tchê!!!
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